Confira!



Esse é mais um post que foge aos assuntos principais do blog, mas sua importância é extrema. Me lembro de quando tive o meu primeiro blog, aos 13 anos, onde escrevia algumas poesias bem bobinhas e sequer me preocupava com quem apareceria para ler. Não duvido que muita gente tenha começado assim (por brincadeira, sem levar nada a sério), e sei que a partir de certo momento as coisas começam a se tornar sérias: o blog passa a ter um público fiel que acompanha e comenta as postagens, e então a pessoa começa a encarar aquilo como algo que vai muito além de um simples passatempo.
Hoje no meu terceiro blog, sei de muitas coisas que sequer imaginava quando comecei o primeiro, aquele das poesias. Aprendi a maioria delas do pior jeito possível, isto é: pela experiência. Por isso, decidi compartilhar algumas delas com vocês.

Em primeiro lugar, é preciso se lembrar de que seu blog está na internet, e pode ser encontrado por qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo que tenha acesso à rede. Essa pessoa pode ser alguém que procurava por aquilo que você compartilhou, ou pode ser alguém que simplesmente clicou no seu link por acaso, porque teve curiosidade com o título do post, ou com a imagem que você usou. Seja lá quem for essa pessoa, ela pode parar para ler seu texto, ver suas imagens e seu vídeo ou não. Da mesma forma, ela pode adorar ou detestar aquilo que leu ou viu, e muitas das coisas que você faz na hora de preparar suas postagens podem acabar influenciando isso.

Viu como é importante pensar que seu blog atingirá não apenas o seu público-alvo, mas também pessoas que chegarão até seus links por acaso? Por isso, enumerei algumas coisas que talvez você deva modificar no seu blog. Fui aprendendo tudo isso com o tempo, e vale a pena prestar atenção! Caso necessário, clique nas imagens para ampliá-las.

1- Deixe bem claro quais os temas específicos do seu blog.
É possível fazer isso através do nome, ou mesmo da descrição do blog. Veja o exemplo do meu:


Através do nome do blog, e da descrição (a frase "O lugar certo para você que adora ler, e eventualmente, escrever"). Quem acessa o blog já se depara com o título e com a frase, e está devidamente informado de que os assuntos por aqui são leitura e escrita. Além disso, dando uma olhadinha nos títulos dos posts, dá para saber também que faço resenhas e dou dicas de escrita. Tente fazer o mesmo no seu blog, e você terá uma apresentação mais legal para os seguidores e visitantes.

2- Fique de olho na escrita.
Já diz o ditado que "errar é humano", e todo mundo tem suas dúvidas e dificuldades de vez em quando, certo? Mas é preciso tomar cuidado com erros na escrita, pois erros em excesso tornam a leitura chata e podem até dificultar a compreensão. Eu também erro, é claro, mas estou sempre prestando atenção no que escrevo. Então cuidado! Você não quer parecer a Mc Mellody, que escreve coisas que ninguém entende, não é mesmo?


3- Se precisou pesquisar algo antes de postar, faça citações das suas fontes de pesquisa.
Muitas pessoas pensam que a internet é uma "terra sem lei", e que tudo o que está disponível em qualquer site ou blog pode simplesmente ser reproduzido sem o menor cuidado. O nome disso é plágio! Só porque algo está na internet, não significa que não tenha dono, e embora não pareça, plágio é uma coisa séria. Portanto, se você precisou fazer uma pesquisa antecipada antes de preparar seu post, é legal citar as fontes de pesquisa para dar os devidos créditos ao autor do texto original. Assim você valoriza o trabalho de outras pessoas e evita problemas.

Exemplo de Referência Bibliográfica de acordo com o modelo padrão exigido pela ABNT.

4- Responda aos comentários dos seus posts.
Quando alguém deixa um comentário no seu blog, é possível ativar a opção de "Notifique-me", isto é, a pessoa será avisa por e-mail quando você responder ao comentário dela e também quando outras pessoas comentarem.


Quando você responde a um comentário, a impressão que fica é de que você se importa com as opiniões dos seus leitores, e que está disposto(a) a conversar com eles. Eu, quando comento em outros blogs, adoro ver que o autor do post me respondeu.

Assim fica bem melhor, não fica?

5- Ao responder, seja educado.
Como eu disse no item anterior, as pessoas podem estar recebendo notificações sobre suas respostas, e podem se interessar em lê-las. Da mesma forma, alguém que está visitando o blog pode ler também os comentários, e responder de forma educada dará uma boa aparência. Por isso, agradeça pela visita, pelo elogio (quando houver) e seja legal com seus leitores. Nunca seja arrogante!



6- As críticas virão, mais cedo ou mais tarde.
Todos recebem críticas, mesmo fazendo um trabalho bom. Uma crítica pode ser construtiva (isto é, estar fundamentada e servir de ajuda para que a pessoa melhore) ou destrutiva (sem razão nenhuma, sem sentido, ofensiva e inútil). Com as críticas construtivas você pode perceber o que não está sendo assim tão bom nos seus posts, e as vezes podem ser mais importantes que os elogios.


7- Você pode aprender com as críticas.
Como eu disse no item anterior, uma crítica pode ser construtiva. A pessoa pode ter a intenção de mostrar um problema real no seu trabalho, chamar a sua atenção para isso, e assim você pode ser compreensivo com ela, responder (educadamente) e utilizar a observação para melhorar seu trabalho.

8- Não entre em discussões inúteis.
Infelizmente, a maioria das críticas são destrutivas, seja pela falta de sensibilidade da outra pessoa, seja porque ela realmente tinha o propósito de "apenas reclamar". É aquele tipo de comentário dizendo: "Seu blog é um lixo, você não sabe fazer nada direito"; "Esse texto ta mal-escrito, meu irmão de 10 anos faz melhor", e por aí vai. Alguns são extremamente incômodos e ofensivos. Provavelmente a pessoa pedirá para ser notificada, e aí, o melhor que você pode fazer é remover o comentário. Apenas você leu, e será um sinal de que não se importa com a opinião daquela pessoa que não acrescenta nada no seu trabalho.

9- Ao falar de algo que você não gosta, tente não ser preconceituoso.
Sei que costumamos julgar as coisas e as pessoas de acordo com nossos gostos e preferências pessoais, mas isso não é legal em um blog. Como blogueiro(a), você é um formador de opinião, pois as pessoas que leem seus posts ou assistem seus vídeos vão prestar atenção no que você diz, e podem acabar concordando com certas coisas, caso não parem para pensar profundamente sobre o assunto.
Por isso, é preciso tomar muito cuidado com o você afirma em seus textos. Você pode até não gostar de MPB, mas precisa mesmo falar que "é coisa de velho"? Você pode ter a sua própria religião, mas vai ofender as pessoas se falar que outras religiões "são coisa do capeta". E se o seu blog é sobre esportes e você vai falar do seu time de futebol preferido, não diga que os outros times são ruins!
Falar coisas assim ofende muito os leitores, e pode afastá-los. Tente ser democrático em seus posts, falar do que você gosta sem ser agressivo com aquilo que não gosta. Assim fica bem melhor.

Exemplo de afirmações preconceituosas no meio literário.
Como dá pra ver na imagem, existe preconceito no mundo dos livros, o que irrita muitas pessoas. Já escrevi um post sobre isso, e procurei mostrar que o meu objetivo por aqui é incentivar a leitura em todas as suas formas de diversidade, estilos e gêneros. O que você acha de fazer algo parecido no seu blog, dentro do tema que você aborda?

10- Preserve a imagem das pessoas.
Se você pretende postar imagens de conversas com outras pessoas, tenha a consciência de que isso pode ser constrangedor, principalmente se seu objetivo é produzir humor. Tente cortar a imagem, ou apagar o nome e a foto da pessoa. É muito simples de se fazer através do Paint, e qualquer pessoa pode fazer.

Exemplo de imagem editada para poder ser exibida.

Não parece muito difícil seguir alguns desses passos, ou então todos eles, não é mesmo? Essas dicas bem fáceis e legais que fui aprendendo com o tempo, e que achei interessante compartilhar com outras pessoas. Caso você tenha mais alguma ideia bacana, deixe nos comentários! Eu vou adorar saber também!

Por: Lethycia Dias




Se você ama muito uma coisa, em certos momentos deve fazer questão de declarar esse amor, ou ao menos torná-lo bem evidente. É por isso que algumas pessoas colecionam não só livros e marcadores de página, mas também objetos decorativos ou colecionáveis que fazem com que se lembrem do grande amor que têm pela leitura. E se a pessoa é ousada e não se importa com a opinião dos outros, uma tatuagem pode ser uma boa pedida para registrar para sempre o amor pelos livros (e dependendo do local, deixá-lo bem evidente).
Com certeza você já deve ter visto imagens de lindas tatuagens como esses da foto abaixo...




...E por isso mesmo resolvi fazer um post reunindo 10 imagens de tatuagens belíssimas, seja pelo seu significa, seja pelo valor sentimental que podem ter para quem decidir fazer uma. Algumas são discretas, outras nem tantos. Podem ser fofas, divertidas, e até representar algum ideal no qual a pessoa realmente acredite, e tenho certeza de que alguma delas vai te agradar.
Agora, vamos à nossa lista! Caso necessário, clique nas imagens para ampliá-las.

1- Discreta, porém linda:


Muito meiga, essa tatoo é pequena e pode ser feita em locais como o ombro, o calcanhar, um dos braços, ou mesmo a nuca, como aqui na foto.


2- Uma verdadeira declaração de amor:


Um pouco maior que a anterior, essa pode ser tanto para homens quanto para mulheres, e apresenta uma frase maravilhosa: "Abra um livro pata infinitas possibilidades".


3- Harry Potter hoje, Harry Potter amanhã, Harry Potter sempre:


Os fãs de Harry Potter continuaram amando a série mesmo após o término dos livros e dos filmes, e até hoje estão relendo e revendo as aventuras de Harry, Rony e Hermione. Além de super charmosa, essa tatuagem simples demonstra todo o encanto de um fã, citando a última frase de As Relíquias da Morte: "Tudo estava bem".


4- Um pouco de ousadia:


Para os admiradores d'As Crônicas de Gelo e Fogo, que tal tatuar uma frase marcante? Algo que pareça significativo, ou que represente algum ideal no qual se pode acreditar. Aqui na foto temos a frase dita por Syrio Forel em uma de suas lições de "dança" para Arya: "Existe apenas um deus, e seu nome é Morte. E existe apenas uma coisa que dizemos para a Morte: 'Hoje não'.".
É um tanto ousada, mas há quem goste, não?


5- Bem mais ousada:


O que você acharia de alguém que tivesse a Terra do Nunca em suas costas? O "Nunca crescer", maior de sonho de Peter Pan, deve representar uma lembrança querida para muitas pessoas.


6- Aquela frase que nunca esquecemos:



No geral, O Pequeno Príncipe costuma ser o queridinho dos leitores. E é claro, existem aquelas frases clássicas que mesmo quem nunca leu já conhece. Que tal tatuar "O essencial é invisível aos olhos" no idioma original?


7- Mais um dos queridinhos:


Alice no País das Maravilhas é outro clássico da literatura conhecido mundialmente. Essa homenagem é bem simpática, não é?


8- Aquela sensação maravilhosa:


É simplesmente uma paráfrase da frase mais famosa de As Vantagens de Ser Invisível: "E naquele momento, eu juro: nós éramos infinitos.


9- Mais citações:



Para os fãs de literatura clássica, uma frase de Oscar Wilde parece uma boa pedida. Aqui, temos: "Raramente a verdade é pura, e nunca é simples.


10- O maior detetive de todos os tempos:


E para completar a lista, não podia faltar uma referência ao adorado Sherlock Holmes. Aqui temos o endereço mais famoso de Londres (221 B) e uma frase impactante:
"Você conhece meus métodos. Aplique-os".


Então, foi isso. Acabei me deparando por acaso com algumas imagens de tatuagens relacionadas a livros, e decidi reunir aquelas que achei mais legais para poder compartilhar com vocês. Espero sinceramente que tenham gostado. Agora digam: teriam coragem de fazer alguma dessas?

Por: Lethycia Dias


 Ler em público é sempre engraçado e pode gerar situações curiosas. Eu mesma já escrevi sobre isso num post anterior, mas estou voltando para contar outra situação bem embaraçosa que já aconteceu comigo algumas vezes. Como a faculdade me toma muito tempo, acabo aproveitando o percurso de 3 ônibus da minha casa até o campus para poder ler pelo menos um pouco. Claro que é mais confortável ficar sentada, mas desde que haja um lugar para poder me encostar e ficar em segurança, eu leio também em pé, e as vezes também nas filas. As pessoas em geral não estão acostumadas com isso, e deve ser bem estranho ver uma garota lendo dentro do coletivo. Alguns ficam olhando e perguntam que livro é, ou então observam para ver se não perco o equilíbrio quando estou em pé.
Certa vez, na volta para casa, estava sentada do lado de uma velhinha. Ela deve ter ficado muito curiosa com a minha concentração na leitura, e de repente me interrompeu, perguntando: "É a Bíblia?". Muito surpresa com a pergunta, olhei para ela tentando não fazer uma cara de quem estava achando aquilo um absurdo (afinal, era uma mulher muito idosa, e se eu respondesse de um jeito errado, podia ficar ofendida). Apenas respondi pra ela que não, e a conversa acabou ali.
Mais tarde, fiquei pensando o que poderia ter feito com que ela pensasse que meu livro era uma bíblia. Acontece que eu estava lendo a edição econômica de A Tormenta das Espadas, o maior dos livros d'As Crônicas de Gelo e Fogo. Estando o livro aberto, ela não podia ter visto a capa, que talvez possa ser confundida com uma bíblia olhando de longe, pelo fato de ser preta com inscrições em letra dourada. 

Como eu disse, as únicas semelhanças entre os dois livros são a capa preta e as letras douradas.

Mesmo assim, ela não tinha visto a capa, e mesmo se tivesse visto, os dois livros só poderiam ser confundidos à distância. Fiquei me perguntando o que haveria de tão parecido... Até que me lembrei que A Tormenta das Espadas é o maior dos cinco livros, e que sua edição econômica é bem volumosa, com cerca de 1400 páginas. Juntando isso e as letras bem pequenas, ela deve ter se confundido!
Durante alguns dias achei a situação estranha e até contei para algumas pessoas, rindo da inocência da velhinha. Afinal, minha leitura não tinha nada a ver com o que uma pessoa da idade dela deve achar adequado para uma garota. O engraçado é que a mesma coisa já tinha acontecido antes, quando estava lendo o volume único de Os Pilares da Terra, que peguei emprestado com um amigo. O livro é imenso (cerca de 900 páginas), e além de ter capa dura, tem uma fita presa por dentro para marcar as páginas - assim como a maioria das bíblias. Para vocês terem uma ideia, aqui vai uma foto:


Com mais de 900 páginas e em capa dura,
o volume único de Os Pilares da Terra é muito pesado.


Grande, grosso e pesado, eu mal aguentava levá-lo dentro da mochila com os livros didáticos. Na escola, gostava muito de ler entre as aulas, sempre que tinha algum tempo livre. Certa vez, entrando na sala, a professora de História me viu com aquele livro imenso em cima da mesa, e perguntou alto o suficiente para que todos ouvissem, se eu estava lendo a Bíblia. Eu apenas disse que não, rindo um pouco, e marquei a página para poder mostrar a ela o livro fechado. Surpresa, ela, até se interessou pela história quando expliquei que se tratava de uma narrativa medieval sobre guerras, intrigas na Igreja Católica e o sonho de um homem simples de construir uma catedral gótica.


Seja como for, não sou uma leitora da Bíblia. Conheço apenas algumas passagens do Novo Testamento, e poucas histórias do Antigo, e não sinto a necessidade de ler. Por isso, a confusão causada pelos meus livros "grandes" me deixa um pouco espantada. Mas acho que essa é uma das pequenas coincidências de ler na presença de outras pessoas: elas sempre acabam nos surpreendendo.
Adoro compartilhar histórias assim, e espero não ter sido desrespeitosa com ninguém ao falar do meu espanto com o ocorrido.

Por: Lethycia Dias



"Um casamento destruído.
Uma musa esquecida.
Uma porta aberta.
A primeira oportunidade pode ser o fim ou o recomeço."

Autora: Jéssica Figueiredo
Gênero: Conto
Número de páginas: 5
Formato: e-book Kindle
Mais informações: Publicação independente.










Uma narrativa atual


Luciano é um escritor, e Ana, sua esposa, é sua musa inspiradora. Entretanto, algo está errado. Enquanto Luciano revive memórias antigas para escrever suas histórias, Ana está infeliz, e o casamento vai mal. Primeira Oportunidade bem poderia ser a história de muitos casais da atualidade, e é o primeiro conto publicado por Jéssica Figueiredo, autora do romance Memórias de Julho.
Temos neste conto uma coisa fácil de se ver hoje em dia: um casal em crise. Quem é que não conhece alguém que está com sérios problemas em seu relacionamento? Quem não observou algo assim e um filme ou numa novela? Luciano e Ana são um casal assim. Tinham muito amor um pelo outro, e por isso se casaram, mas o tempo, o trabalho e a rotina acabaram afastando-os. Pelo clima inicial, deduzimos tudo isso, percebemos que as brigas eram constantes. Posso até destacar algo que foi dito com todas as palavras: Ana estava muito cansada. Não apenas cansada depois de um dia de trabalho, mas cansada também dos problemas do cotidiano. Depois de uma pequena discussão, Luciano lhe pede que faça uma escolha, e essa escolha pode decidir o futuro de seu casamento.

"Porém, enquanto suas Anas eram passadas para o papel e caneta,
a sua Ana ia desaparecendo.
Suas manias, gestos, iam sendo deixados de lado."

Relacionamentos são uma das coisas mais difíceis da vida. Pessoas são complicadas, pensam e sentem de forma diferente, e quase sempre querem e esperam coisas diferentes. Nós alimentamos desejos, criamos expectativas, cultivamos sonhos, e somos quase sempre carentes de afeto. Dificilmente sabemos falar com franqueza sobre o que sentimos, e guardamos mágoa e rancor, e muitas vezes somos orgulhosos demais para pedir perdão, ou perdoar, o que prejudica toda espécie de relação. Não falo só de relações românticas. Falo também de amizades, da relação entre pais e filhos, entre irmãos. Todos nós temos problemas quando não falamos de nossos sentimentos.
Por isso mesmo, Primeira Oportunidade chamou minha atenção, ao tratar de um assunto tão comum hoje em dia, dando ênfase na parte sentimental. Essa foi a parte que realmente impressionou. É tão comum hoje em dia termos problemas de relacionamento e não sabermos como resolvê-los, que nos sentimos muito perdidos em nossas próprias vidas. Neste conto curto porém extremamente sensível de Jéssica Figueiredo, temos a revelação de uma escritora que promete muito. Não li Memórias Julho, apesar de ter ficado muito interessada a partir da sinopse, mas tenho certeza de Jéssica é uma escritora sensível e consciente do quanto uma simples narrativa do cotidiano pode ser emocionante e significar muito para seus leitores.

Por: Lethycia Dias


Me lembro de quando fui indicada para responder a uma TAG pela primeira vez, e gostei muito. Agora estarei respondendo a mais uma, e dessa vez fui indicada pela Juliana Fonseca, do blog Qual é Julieta! Caso queiram, podem visitar o blog dela para conhecer. Então, vamos para a TAG?



As etapas da TAG:
1. Escrever 11 fatos sobre você;
2. Responder às perguntas de quem te indicou;
3. Indicar 11 blogs com menos de 200 seguidores;
4. Fazer 11 perguntas para quem você indicou;
5. Colocar uma imagem que mostre o selo Liebster e linkar quem te indicou.

11 fatos sobre mim:
  1. Desde criança meu maior sonho é ser escritora;
  2. Quando tinha uns 7 anos, escrevia "livrinhos" com histórias infantis que eu mesma inventava e ilustrava;
  3. Já tive outro blog, que se chamava "Poevida";
  4. Já escrevi fanfictions no Nyah! Fanfiction;
  5. Participo de toda espécie de sorteio de livros e marcadores de página que encontro, e já ganhei um;
  6. Alguns anos atrás, quando ainda existia o Orkut, eu achava o Facebook chato;
  7. Só recentemente aprendi a usar o Twitter;
  8. Meus gêneros musicais preferidos são: rock internacional, rock nacional, MPB, e clássico;
  9. Sou apaixonada por gatos!
  10. Até hoje ainda assisto os desenhos animados que marcaram minha infância;
  11. Filmes de terror dificilmente me assustam.
11 perguntas da Juliana Fonseca:

1. O melhor dia de todos?
    O melhor de todos será o dia em que publicar meu primeiro livro.
2. Um jogo de infância?
     Amarelinha.
3. Compra mais o quê: roupas e sapatos ou livros e coisas fofinhas?
    Roupas e sapatos.
4. A viagem dos sonhos?
    Passar na Itália, de preferência na Toscana;
5. Uma música que te faz sonhar?
     Luiza, do Tom Jobim.
6. Três palavras-chave?
     Sonho, perseverança e otimismo.
7. O que o blog representa pra você?
    Representa a oportunidade de falar o penso sobre a leitura e os livros, e de conhecer mais pessoas que gostam de ler.
8. Um livro maravilhoso?
     Coração de Tinta, da Cornelia Funke.
9. Um livro não tão bom?
     O alfabeto do arroz, de Carlos Jordão.
10. Nome do seu animal de estimação?
    Tenho um casal de gatos (Neném e Neve) e uma cadela (Juju).
11. Defina sua vida em uma frase.
      "Quem acredita sempre alcança."

11 blogs indicados para responder à TAG:
  1. Há quanto tempo é blogueiro(a)?
  2. O que mais te motiva a continuar?
  3. Um lugar no mundo que gostaria de conhecer?
  4. Um livro indispensável?
  5. Um filme que você indicaria para qualquer pessoa?
  6. Onde você gostaria de estar agora, e o que queria estar fazendo?
  7. Algo que faz com que se lembre da sua infância?
  8. Um lugar especial para você?
  9. Prefere passar as férias na praia ou numa fazenda?
  10. Algo que sempre te faz feliz?
  11. O que mais te encanta nas pessoas?

Essa foi a TAG, com minhas respostas, meus indicados e minhas perguntas. Para os leitores do blog, o que vocês mais gostaram de saber sobre mim? Já conheciam algum dos blogs da lista? Para os indicados que responderem à TAG, peço que comentem deixando os links, quero ler todos!

Por: Lethycia Dias 


ENEM, segundo dia. Linguagens, códigos e suas tecnologias; Matemática e suas tecnologias; e o mais complicado de tudo: Redação. Dá até medo só de pensar, não é mesmo? Quando se fala do ENEM, todos nós já sabemos que a Redação é uma das maiores dificuldades dos candidatos. Entretanto, nem precisamos pensar em um exame de nível nacional para nos lembrarmos de que dificuldades em redação são praticamente uma unanimidade entre estudantes brasileiros. Vamos pensar naquele vestibular que você fez como treineiro. Foi difícil, não foi? Mas vamos pensar em algo menor, algo quase cotidiano. Aquela redação que seu professor ou professora de Português pediu como método de avaliação. Mesmo sendo um simples texto para ajudar a completar a nota do bimestre, você já achava um bicho de sete cabeças, não verdade? E se achava difícil, você provavelmente não gostava.
O texto de hoje no Loucura Por Leituras será sobre isso. Não se trata de uma receita de como escrever a redação perfeita, nem de como tirar a nota máxima na redação do ENEM, porque estou longe de ser uma pessoa qualificada para falar disso. O texto de hoje será uma reflexão sobre por que achamos tão difícil assim escrever um texto dissertativo-argumentativo.




Me lembro muito bem de quando estava no colégio. Desde criança, eu sempre gostei de estudar, e gostava mais ainda de ler e escrever. Passei a minha adolescência inteira frequentando bibliotecas e lendo um livro atrás do outro, o que me ajudava muito. Eu adquiria conhecimentos históricos, melhorava minha interpretação de texto, ampliava meu vocabulário, criava intimidade com a linguagem formal e ia acumulando uma bagagem de conhecimentos curiosos aleatórios e aparentemente sem nenhuma utilidade (como saber, por exemplo, que o poeta Gonçalves Dias morreu sem realizar seu sonho de voltar ao Brasil. Talvez ninguém se importe com isso, mas eu descobri lendo). E todas essas coisas eu aprendia apenas me divertindo!
Não, eu não era aluna de colégio particular, nem nada do tipo. Sempre estudei em escola pública, desde o prézinho, e as vezes encontrava muita dificuldade em manter o meu hábito de leitura, estudando em colégios com bibliotecas mal-tratadas, pequenas e quase nunca visitadas. Talvez a única coisa que eu tinha de diferente da maioria dos meus colegas é que meus pais sempre me incentivaram a estudar e também a ler. Eles não apenas cobravam que eu tirasse notas altas, como também estavam sempre me explicando a importância de me esforçar nos estudos, e quando eu era bem pequena, me ensinaram que estudar era divertido. E essa, provavelmente, foi a coisa mais incrível que aprendi com eles, porque fez uma diferença enorme na minha vida.
Mas voltando ao que importa... Graças a tudo isso, cheguei ao Ensino Médio como uma aluna de destaque. Do tipo que não tira uma nota inferior a 7,0, e que recebe o respeito e consideração dos professores, diretores, coordenadores; do tipo que entrega todos os trabalhos em dia, não importa o que aconteça; do tipo que falta só quando fica doente, e olhe lá; do tipo que todo pai e toda mãe deseja que seu filho ou filha tenha como amiga. Enfim, eu me esforçava muito, e me diferenciava por isso. Um grande exemplo era a hora de escrever redação: enquanto a maioria dos meus colegas resmungavam de insatisfação, eu sorria e pensava "Finalmente vamos fazer uma coisa legal". Fosse qual fosse o tema, eu escrevia, e me saía bem. Para ser sincera, minha única dificuldade era fazer com que todas as minhas ideias coubessem em 30 linhas - número que eu considerava pequeno para escrever uma redação das boas.
Eu ouvia meus colegas reclamando sobre a cobrança dos professores em cima da escrita. Quando cheguamos ao 3º ano e começou a pressão para que estudássemos para o ENEM e os vestibulares, percebi ainda mais essa diferença entre mim e eles. Escrevemos muitas redações ao longo daquele ano, e eu, muito preocupada em melhorar meu desempenho para tirar uma nota bem alta no exame que decidiria minha vida durante o ano seguinte, dava o meu melhor. Infelizmente, nem todos da turma conseguiam fazer igual, e a maioria das notas ficava entre 6,0 e 7,0, e eles se contentavam com isso.
Certa vez perguntei a um amigo (um desses alunos que tinham grande dificuldade) por que era tão difícil pra ele. Eu estava acostumada a gostar do que fazia, e para mim era a coisa mais natural do mundo me destacar e escrever bem. Eu simplesmente não conseguia entender por que não era fácil para todo mundo. Então ele me disse algo mais ou menos assim: "Eu não sei como começar. Eu entendo o tema, penso sobre ele, crio a minha opinião, mas não sei nem como começar a escrever". Não é que ele tivesse dúvidas sobre ortografia, pontuação, acentuação ou coisas do tipo. Ele cometia alguns erros de vez em quando, mas nada muito absurdo. E pelo que os professores diziam, a situação era semelhante com quase todos. Ideias confusas, lacunas de pensamento, problemas para conectar um argumento ao outro. Entretanto, isso ainda não fazia sentido na minha cabeça, e terminei o Ensino Médio sem compreender o mistério que era a dificuldade para escrever.
Na faculdade, tive que ler alguns textos de Koch & Elias, e de Othon Garcia, respeitados autores quando o assunto é técnicas de escrita. Não cheguei a ler livros inteiros, mas li pequenos trechos que serviam de objetos de estudo na disciplina Português - Redação e Expressão I. Um desses textos, o capítulo Eficácia do livro Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever aprendendo a pensar, foi capaz de esclarecer o mistério que me acompanhou durante toda a vida estudantil. Farei a seguir uma citação, para vejam as coisas da mesma forma que eu.

1.1. Aprender a escrever é aprender a pensar
Aprender a escrever é, em grande parte, se não principalmente, aprender a pensar, aprender a encontrar idéias e concatená-las, pois, assim como não é possível dar o que não se tem, não se pode transmitir o que a mente não criou ou não aprovisionou. Quando os professores nos limitamos a dar aos alunos temas para redação sem lhes sugerirmos roteiros ou rumos para fontes de idéias, sem, por assim dizer, lhes "fertilizarmos" a mente, o resultado é quase sempre desanimador: um aglomerado de frases desconexas, mal redigidas, mal estruturadas, um acúmulo de palavras que se atropelam sem sentido e sem propósito; frases em que procuram fundir idéias que não tinham, ou que foram mal pensadas ou mal digeridas. Não podiam dar o que não tinham, mesmo que dispusessem de palavras-palavras, quer dizer, palavras de dicionário, e de noções razoáveis sobre a estrutura da frase. É que palavras não criam idéias; estas, se existem, é que, forçosamente, acabam corporificando-se naquelas, desde que se aprenda como concatená-las, fundindo-as em moldes frasais adequados. Quando o estudante tem algo a dizer, porque pensou, e pensou com clareza, sua expressão é geralmente satisfatória.
Todos reconhecemos que ser ilusão supor - como já dissemos - que se está apto a escrever quando se conhecem as regras gramaticais e suas exceções. Há evidentemente um mínimo de gramática indispensável (grafia, pontuação, um pouco de morfologia e um pouco de sintaxe), mínimo suficiente para permitir que o estudante adquira certos hábitos de estruturação de frases modestas mas claras, coerentes, objetivas. A experiência nos ensina que as falhas mais graves das redações dos nossos colegiais resultam menos das incorreções gramaticais do que da falta de idéias ou da sua má concatenação. Escreve realmente mal o estudante que não têm o que dizer porque não aprendeu a pôr em ordem seu pensamento, e porque não tem o que dizer, não lhe bastam as regrinhas gramaticais, nem mesmo o melhor vocabulário de que possa dispor. Portanto, é preciso fornecer-lhe os meios de disciplinar o raciocínio, de estimular-lhe o espírito de observação dos fatos e ensiná-lo a criar ou aprovisionar idéias: ensinar, enfim, a pensar.*
GARCIA, Othon M. Eficácia, em: Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Página 301. 23ª Edição. [São Paulo]. Editora FGV. Sem data. Grifo nosso.


Então, como diz Othon Garcia, principalmente nas partes sublinhadas, o problema não é a falta de domínio das regras básicas, mas sim a dificuldade em conectar as ideias, dar sentido aos pensamentos. Depois de ler isso, eu finalmente entendi o que meu amigo queria dizer quando falou que não sabia começar uma redação, e acredito que esse seja um problema geral, quase unânime. Isso quer dizer que quem tem problemas para escrever não está se preocupando com usar o M antes de P e B; nem em como separar sílabas corretamente, ou como conjugar os verbos em todos os tempos e modos; em qual vogal fica o acento, e se ele é circunflexo ou agudo. Pelo visto, parece que a maioria das pessoas tem uma boa noção de como obedecer a todas as regras desse tipo. O problema mesmo, que deixa tantos preocupados, é: o que escrever.
Voltando ainda às minhas memórias do Ensino Médio, me lembro de que as melhores redações eram aquelas em que o professor ou professora, ao invés de apenas escolher um tema e simplesmente pedir que escrevêssemos, entrega vários textos opinativos ou informativos sobre o assunto escolhido, para que ficasse mais fácil. É isso que Othon Garcia chama de "fertilizar" a mente dos alunos. Não que a culpa seja toda dos professores, porque tenho certeza de que tanto na rede pública quanto na rede particular, existem profissionais ruins e também profissionais excelentes. Esses últimos se esforçam pelo bem de seus alunos, e formam pessoas conscientes e bem-informadas. Portanto, não vamos culpar pessoas; não vamos dizer que alguém é responsável por todo o problema.
Enfim, é isso. Chegamos ao ponto chave da questão, e cumprimos o objetivo do texto. Talvez eu faça em breve outros textos sobre o mesmo assunto, explicando como organizar bem os pensamentos para escrever uma redação bacana, ou qualquer espécie de texto, mas hoje ficamos por aqui.

Por: Lethycia Dias

*O trecho citado é anterior ao Acordo Ortográfico de 2009. Mantivemos a grafia original.
Referências Bibliográficas:
GARCIA, Othon M. Eficácia, em: Comunicação em prosa moderna: aprenda a escrever, aprendendo a pensar. Página 301. 23ª Edição. [São Paulo]. Editora FGV. Sem data. Grifo nosso.


Fonte: Reprodução



Há pouco tempo comecei a acompanhar o canal LiteratusTV no YouTube, e certo dia me surpreendi quando vi o novo vídeo que eles haviam postado. O vídeo simplesmente se tratava de curiosidades sobre Supernatural e os livros inspirados na série. E como toda fã, quase tive um surto, de tão surpresa que fiquei. Imediatamente fui assistir, e acabei descobrindo havia muito mais do que eu pensava. É claro que já sabia da existência d'O Diário de John Winchester (do qual já tinha ouvido falar bastante), mas não imaginava que existissem outras adaptações para a literatura. É o que se chama de literatura tie-in, quando são escritos livros baseados num produto ficcional já existente.
Assistindo à primeira e à segunda parte do vídeo, eu só conseguia me surpreender com a diversidade dos livros citados, e é claro que minha curiosidade por eles foi ainda mais despertada. Como sou fã de Supernatural e assisto à série já faz algum tempo, tudo o que eu queria no momento era ter acesso a todos os livros, para devorar e colecionar. Como acredito que outros fãs como eu também têm interesse decidi fazer um post falando um pouquinho sobre cada um deles, em ordem cronológica. Ainda não li nenhum deles, portanto vou apenas fornecer informações, e opinar se pretendo ou não ler.


O diário de John Winchester


 Autor: Alex Irvine
Tradução: Eduardo Friedman
Editora: Gryphus
Número de páginas: 224
Ano: 2011
Sinopse: "John registra em seu diário tudo o que aprendeu sobre as criaturas paranormais e malignas, que vivem nos cantos sombrios e estragas longínquas dos Estados Unidos, e ensina como eliminá-las. John revela feitiços, orações e símbolos que podem ser usados para exorcizar e destruir todo o tipo de ameaça. O leitor poderá ter acesso às lendas, rituais, folclores e superstições sobre vários tipos de inimigos do outro mundo. Além disso, o diário também é um relato pessoal se um pai que de repente se vê sozinho, sem casa e com dois filhos para criar. Assustado, cheio de ira e amargura, John tenta alternar a educação dos meninos com sua obsessão em encontrar, em meio à caçada de monstros, o demônio que matou sua mulher. Ele também relata como essa condição impactou na personalidade dos filhos."

Quero ler? Quero mais do que tudo!
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Supernatural - o livro dos monstros, espíritos, demônios e ghouls


Autor: Alex Irvine
Tradução: Luiza Vilela
Editora: Gryphus
Número de páginas: 240
Ano: 2011
Sinopse: "Sam e Dean estudaram cuidadosamente todo o tipo de criatura e seus hábitos para conseguirem caçá-los. Neste guia, a dupla ensina como diferenciar e classificar cada um dos monstros que combatem. Contém desde os monstros mais conhecidos como lobisomens e vampiros até espíritos como a Mulher de Branco, espíritos aquáticos, terrestres, aparições da morte, passando por monstros como Wendigo e mortos-vivos como ghouls e shtrigas.


Quero ler? Nem tanto.
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Supernatural - O guia de caça de Bobby Singer



 Autor: David Redd
Tradução: Bruna Rotzsch
Editora: Gryphus
Número de páginas: 298
Ano: 2012
Sinopse: "O guia de caça de Bobby Singer é o livro de instruções que Bobby Singer, amigo de John Winchester, pai de Dean e Sam, que os conhece desde criancinhas, deixou para os dois e para todos os caçadores de monstros. Esta obra procura trazer ao leitor informações contidas neste guia de caça, que ajuda Sam e Dean a combaterem as criaturas sobrenaturais."


Quero ler? Quero muito!
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Nunca mais


Autor: Keith R. A. Dedicando
Tradução: Bruna Rotzsch
Editora: Gryphus
Número de páginas: 208
Ano: 2013
Sinopse: "Sam e Dean vêm à cidade de Nova Iorque para verificar a casa assombrada de um roqueiro local. Mas antes que eles possam descobrir por que uma banshee apaixonada em uma camiseta heavy-metal dos anos 80 está se lamentando no quarto, um crime muito mais macabro chama-lhes a atenção. Não muito longe da casa, dois estudantes universitários foram espancados até a morte por um estranho agressor. Um assassinato, que é bizarro mesmo para os padrões de Nova Iorque, é o mais recente em uma série de crimes que os irmãos logo suspeitam serem baseados nos contos horripilantes do lendário escritor Edgar Allan Poe."
Informações complementares: Parece seguir a estrutura de um episódio da série. O nome "Nunca mais" é uma clara referência à expressão "nevermore", do famoso poema O Corvo, de Poe.

Quero ler? Quero muito!
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Guerra dos filhos


Autor: Rebecca Dessertine/David Reed
Tradução: Gilson B. Soares
Editora: Gryphus
Número de páginas: 256
Ano: 2014
Sinopse: "A história começa na Dakota do Sul, EUA, a partir de um encontro de Dean e Sam Winchester com Don, um anjo misterioso, que lhes faz uma proposta desafiadora - a recuperação de escritos perdidos que contêm o segredo de como eliminar Lúcifer de uma vez por todas. Assim, Don envia os irmãos Winchester de volta à década de 50, em uma missão bem longe de casa no tempo e no espaço, sem telefones celulares ou internet. Emocionante, o livro foi estruturado como um episódio, o que possibilita uma leitura fluida e ágil. Outra vantagem é que qualquer pessoa que conheça ao menos a primeira temporada da série pode acompanhar o desenrolar da história e ser capaz de mergulhar a fundo na trama, sem qualquer dificuldade."

Quero ler? Quero demais!
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Coração de Dragão

Autor: Keith R. A. Decandido
Tradução: Gilson B. Soares
Editora: Gryphus
Número de páginas: 236
Ano: 2015
Sinopse: Escrito por Keith R. A. Decandido, com tradução de Gilson B. Soares, o livro se desenrola pouco depois do episódio Changing Channels. Quando o anjo renegado Castiel alerta Sam e Dean para uma série de assassinatos particularmente brutais na Chinatown de São Francisco, eles percebem que o Coração de Dragão está de volta. John Winchester enfrentou o aterrorizante espírito 20 anos atrás, e a família Campbell o combateu 40 anos antes - podem os rapazes agora ser bem-sucedidos onde seus pais e avós falharam?


Quero ler? Quero muito!
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Fogo Gelado

Autor: John Passarella
Tradução: Vinicius Farah Correia
Editora: Gryphus
Número de páginas: 266
Ano: 2016
Sinopse: Sam e Dean Winchester sempre estão na estrada, lutando contra todo tipo de ameaça sobrenatural. Ao longo dos anos, depois de várias aventuras sangrentas, já encararam tudo desde o demônio de olhos amarelos que matou a mãe deles até vampiros, fantasmas, metamorfos, anjos e deuses caídos. Com a ajuda de aliados - tanto humanos quanto sobrenaturais - descobriram que cada ameaça detida abre uma nova porta para o mal.



Quero ler? Mas é claro que quero!
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Você ainda pode visitar as resenhas de alguns desses livros, aqui:
- O diário de John Winchester
- Nunca Mais

Outras obras


O vídeo falava também de outros produtos além dos livros, baseados na série da Warner. Um deles era uma HQ produzida pela DC Comics (a criadora do Batman, do Superman, do Flash e outros) intitulada também Supernatural. Infelizmente, não consegui encontrar informações sobre qual o ano em que a HQ começou a ser publicada, se existe uma versão brasileira, e se ainda está sendo produzida. Só o que soube durante o vídeo é que relata acontecimentos anteriores ao início da série.



O vídeo também fala a respeito de uma animação baseada em Supernatural. Eles afirmam que trata-se de um anime (animação japonesa), e um texto que encontrei no blog Nerd Maldito, o autor informa  que Supernatural: the anime series segue de forma geral a essência do seriado, mas que certas coisas acontecem de forma diferente: surgem casos novos, ou nos casos do seriado, certas coisas acontecem de uma outra forma. Ele explica que é possível se surpreender com certas coisas, mas diz que não gostou muito do que viu. Para acessar o texto, basta clicar aqui.




Pesquisando mais um pouco, acabei por encontrar esse vídeo, que seria, a abertura/encerramento da animação, com uma versão diferente da música Carry On Wayward Son. Não consegui descobrir se essa versão é interpretada pela banda Kansas, ou por outro artista.




Esse post foi feito de fã para fã, com o objetivo de esclarecer um pouco, e de certa forma divulgar os produtos baseados em Supernatural. Como disse antes, eu não li nenhum dos livros ou a HQ, e também não assisti à animação, mas se vocês já conhecem, podem deixar suas opiniões aqui no blog, desde que não haja spoiler. Isso não será nada legal comigo e muito menos com outras pessoas estarão lendo sem conhecer as obras.

Por: Lethycia Dias 

Referências bibliográficas:


Skywalkerpg. Supernatural: o anime baseado na série!. Em Nerd Maldito. Disponível em: <http://www.nerdmaldito.com/2012/03/supernatural-o-anime-baseado-na-serie.html>. Acesso em: 16/07/2015
LiteratusTV. Curiosidades sobre a série (e os livros) Supernatural | LiteratusTV #35. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=99gjnAFKVHU> Acesso em: 16/07/2015
LiteratusTV. Curiosidades sobre a série (e os livros) Supernatural part. 2 | LiteratusTV #36. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=o7xCSZS30Mc>. Acesso em: 16/07/2015

Quem acompanhou as notícias sobre a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) deve ter ficado meio confuso quando ouviu falar do debate que aconteceu entre especialistas sobre o Projeto de Lei que pode estabelecer preço fixo para os livros no Brasil, da senadora Fátima Bezerra, do PT/RN, de 26 de fevereiro de 2015.

Senadora Fátima Bezerra, do PT/RN, autora do Projeto.
Esteve presente durante mesa redonda na FLIP.

Trecho do início do texto do PL nº 49/2015.
Fonte: site do Senado.

O texto completo encontra-se no site do Senado.
Qual a importância deste Projeto de Lei? Tudo indica que ele pode mudar radicalmente os nossos hábitos de leitura, no que diz respeito ao fator econômico. O texto afirma que as editoras, ao publicarem um livro, decidirão qual será o ser preço para o consumidor final, e todas as livrarias terão de vendê-lo a este preço; os descontos serão de no máximo 10%, e a variação de preço entre uma loja e outra será mínima. No máximo, alguns reais.

Existem opiniões a favor e opiniões contra. Os editores e livreiros, por exemplo, são a favor. Muitos afirmam que a medida incentivará a leitura no Brasil e protegerá os donos de pequenas livrarias, não podem comprar livros em grande quantidade para oferecer os mesmos descontos de lojas de grande porte. Entretanto, um texto no blog Senhores do Pixel nos traz algumas opiniões diferentes sobre isso, explicando de forma simples e resumida como as coisas funcionam no mercado editorial brasileiro, e fazendo algumas especulações sobre os resultados que teriam tanto os editores e livreiros, quanto os autores e leitores. O que podemos concluir a partir do texto, em resumo, é que a ideia da senadora não foi tão boa assim.

A mesa-redonda que aconteceu na FLIP reuniu o diretor do Sindicato Nacional dos Editores de Livros e vários especialistas estrangeiros, mas não houve espaço para quem mais se interessa pela questão, ou seja: os leitores. Textos foram publicados em blogs e em sites de notícias, mas poucas pessoas pararam para pensar se o PL 49/2015 seria mesmo bom para nós que gostamos de ler. Sejamos sinceros: escritores, editores e livreiros dependem de nós. Por que a nossa opinião não foi ouvida?

Especialistas reunidos em discussão na Casa de Cultura de Paraty, durante a FLIP.
Fonte: Jornal O Globo.

Na semana passada pesquisando sobre o Projeto, acabei me dando conta da falta de informações a respeito. A maioria das pessoas simplesmente não sabe que isso está acontecendo. O PL parece estar ofuscado por outras questões também polêmicas que acabam virando espetáculo na televisão. Até entre o meio de leitores, o envolvimento era muito pequeno. Depois de assistir a um vídeo no canal Estamos em Obras, cujo autor pesquisou bastante para fornecer informação suficiente e consistente aos seus inscritos, acabei me sentindo confiante para me posicionar a respeito e fazer meu próprio vídeo, disponível no meu canal, e agora disponível também aqui:



Segundo opiniões, fui um tanto passional, mas houve elogios quanto à edição.

Logo depois, refletindo um pouco mais (e bem menos exaltada ou revoltada), acabei escrevendo um artigo de opinião sério e formal a respeito do assunto, onde defendo minhas ideias. O texto foi publicado nesta segunda feira (13/07/2015) no jornal Diário da Manhã de Goiânia, e além de sentir muito orgulho por ver meu primeiro artigo publicado em um jornal, senti uma necessidade ainda maior de fomentar a discussão sobre o PL 49/2015, para que alguém, em algum lugar, perceba que existem pessoas no Brasil que gostam de ler muito, e que estão preocupadas com uma questão que parlamentares não muito interessados em educação e cultura irão decidir por nós.


Artigo publicado por mim em 13 de julho de 2015.
Fonte: Diário da Manhã Digital.

É possível clicar nas imagens para ampliá-las, mas se ainda assim estiver difícil ler o texto na íntegra, ele está disponível para acesso na página de visualização digital do Diário da Manhã. Basta clicar aqui

Caso ainda haja dúvidas acerca dos motivos da polêmica, encontrei uma imagem interessante que pode explicar o que acontece atualmente no mercado editorial brasileiro, e o que pode acontecer caso o PL seja aprovado. É mais uma possibilidade de que nós não seremos assim tão beneficiados pela iniciativa de Fátima Bezerra.

Imagem meramente ilustrativa. Trata-se de uma simulação.

Enfim, é isso. Continuo acreditando que o preço fixo não será bom (meus argumentos estão presentes do vídeo e no artigo), e quero incentivar todos a debaterem a respeito. O debate é necessário e saudável, e assim mostraremos que nós, leitores brasileiros, existimos e nos importamos. E se a decisão política irá influenciar nossos hábitos de leitura, afetando-nos financeiramente, vamos participar sim, dizendo o que pensamos!

Por: Lethycia Dias.

O post de hoje não traz novidades (afinal, falaremos de algo que aconteceu há quase dois meses), e também não traz opiniões. O que teremos aqui será uma espécie de homenagem a uma garotinha muito especial. Seu nome? Maria Eduarda Balduíno. Ela tem apenas 11 anos e é um exemplo para todos nós.
Quando falamos sobre como temos que nos esforçar para realizar nossos sonhos (acreditando sempre em nós mesmos, confiando em nossa capacidade), o objetivo é nos sentir esperançosos, mas às vezes acabamos sentindo a necessidade de procurar por exemplos que nos possam servir de inspiração. Cada um acaba encontrando aquele que lhe servirá de espelho (ou não), mas o importante é conseguirmos, nós mesmos, alcançar aquilo que desejamos.

Por que falar disso tudo, Lethycia?

Simplesmente porque o motivo pelo qual escrevo aqui é porque acredito que posso incentivar outras pessoas a buscarem aquilo que desejam. Em um post anterior, onde falo sobre minha experiência com a escrita, falei do quanto acreditava - ou melhor, acredito - no meu sonho de me tornar escritora. Não o realizei ainda, mas minhas esperanças são muitas.
O texto deu bastante repercussão, e me dei conta do quanto as pessoas se sentiram tocadas pela minha iniciativa, ao me elogiar e compartilhar comigo suas próprias experiências e sonhos. E por isso estou aqui hoje: para falar de uma menina que acreditou!

A jovem escritora


O Sapo Coragem, primeiro livro de Maria Eduarda Balduíno,
escrito pela menina aos sete anos.
No dia 22 de maio deste ano, Maria Eduarda Balduíno publicou seu segundo livro, com direito a autógrafos e tudo. A cerimônia aconteceu no teatro de Sobradinho (Distrito Federal), e reuniu a população local, além de professores e muitas crianças que já a admiram. Conforme matéria publicada no site do G1/DF, Sapo Coragem na igreja é uma história escrita para crianças, e tem animais como personagens, com o objetivo de propor reflexão.
A publicação anterior, intitulada apenas como Sapo Coragem, é sobre a amizade, e foi escrito quando ela tinha sete anos. Em entrevista ao jornal local, a menina afirmou que sua próxima história será sobre as drogas. Sua mãe, Socorro Santos, afirmou que a filha sempre foi precoce, mas mesmo assim se surpreende com os temas que ela escolhe para suas histórias, atribuindo-os à grande sensibilidade da menina.*


Sapo Coragem na igreja, segundo livro escrito por Maria Eduarda,
fala de Deus através de animais.





















Como me lembro de Maria Eduarda há cinco anos


Em 2010, quando contava com 13 anos, estudei por algum tempo na Sala de Recursos, especializada no atendimento a alunos com altas habilidades (conhecidos como superdotados). Eu havia sido diagnosticada naquele mesmo ano, e recebia atendimento especial uma vez por semana. Ali, desenvolvia meu potencial naquilo que - sem modéstia - sempre fiz de melhor: escrever. Eu gostava muito de estudar na Sala de Recursos.
No mês de setembro daquele ano, viajei com professores e alunos da Sala de Recursos para Curitiba, onde permaneceríamos durante uma semana para participar de um Congresso Internacional de Altas Habilidades e Superdotação. Meus colegas, que eram atendidos pela Sala de Recursos há mais tempo, já tinham projetos desenvolvidos que pretendiam apresentar no Congresso; eu, sem nada planejado, ia como mera espectadora. E devo admitir: foi uma das semanas mais incríveis que já vivi.
Durante aqueles poucos dias longe de casa e sem meus pais, conheci aquela garotinha especial e sensível, que me fazia lembrar de mim mesma quando era só uma menina. Olhando para a Duda de cinco anos, que falava bastante seu livro Sapo Coragem, eu me lembrava da Lethycia de alguns anos atrás, que pegava folhas de papel A4 para escrever suas próprias histórias, fazendo também suas próprias ilustrações, a Lethycia que sonhava em escrever livros, a Lethycia que já sabia o que queria fazer durante o resto de sua vida. Maria Eduarda era minha versão mais jovem.
Uma menia sensível e muito precoce. Esperta, como se deve esperar de alguém com altas habilidades, e com uma mãe que acreditava em seu potencial e a incentivava a se dedicar à escrita, que era o que ela mais gostava. Essa é a Duda de que me lembro, e não duvido que hoje ela ainda seja assim. Mais madura, é claro, mas ainda uma menina especial.
Ao longo daquela semana conheci bem os meus outros colegas da Sala de Recursos, cada um destacando-se à sua maneira, com aquilo de que mais gostava. Eu me sentia meio tímida diante deles. A Lethycia que havia sido desencorajada por muitas pessoas; a Lethycia que já havia pensado em desistir de ser escritora; a Lethycia que ficava envergonhada para falar em público; a Lethycia que, ao sobrevoar Brasília na ida para uma cidade estranha (viajando de avião pela primeira vez) escreveu um poema sobre as belezas do Cerrado. Entretanto, aqueles dias longe de casa e dos meus pais jamais saíram da minha memória.

Sobre acreditar nos nossos sonhos


Cinco anos se passaram, e aqui estou eu, em frente ao meu computador. Maior de idade, e cursando Jornalismo numa universidade pública, um tanto afastada da escrita devido à minha própria pouca dedicação (não vou dar a desculpa da falta de tempo, pois na verdade me tornei uma grande procrastinadora), mas ainda acreditando que uma dia verei um exemplar com meu nome da prateleira de uma livraria qualquer. Quanto tempo levará? Não sei. Cada coisa acontece no tempo que lhe é devido, e não pouparei esforços para realizar meu grande sonho.
Hoje, afastada de Sobradinho, minha cidade natal, e mantendo apenas o contato virtual com meus antigos professores da Sala de Recursos (além de alguns colegas queridos), eu me lembro com carinho daquela semana de muito frio em Curitiba. Não me ressinto por ter, de certa forma, deixado a escrita para depois - afinal, nem tudo nas nossas vidas acontece como esperamos - mas ao contrário, eu acredito que tudo aconteceu como devia.
Maria Eduarda, a menina tão sensível que conheci naquela época e que hoje é admirada por crianças em escolas de Sobradinho (onde, aliás, há uma biblioteca com seu nome) é para mim uma fonte de inspiração, e tenho certeza de que será o mesmo para outras pessoas. Me senti muito alegre ao saber - embora tardiamente - sobre a publicação de seu segundo livro. Desejo apenas que ela publique ainda muitos, e que se sinta a cada dia mais realizada com a escrita.
E para aqueles que estão lendo esse post, tenho um outro desejo: que acreditem em si mesmos, em seus desejos, suas aspirações, suas capacidades. Quando o fazemos, somos mais felizes.

Por: Lethycia Dias

*O trecho destacado é uma paráfrase da matéria publicada no site do G1/DF.

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