Confira!


Foi em cima da hora, mas consegui fazer o post sobre o primeiro conto do desafio 12 meses de Poe. Fiquei sabendo do desafio já na metade do mês, e como andava bem ocupada com a faculdade, demorei para arranjar um tempinho para o conto, mas aqui está!
Decidi gravar um vídeo porque achei que seria um jeito mais simples e rápido de falar das histórias. Sendo um conto, é possível que contenha spoiler's, mas eu fiz o possível para não contar o final.
Clique abaixo para assistir:



Enfim, essa foi a minha "resenha", que eu tentei deixar curta e bem esclarecedora. Espero que você tenha gostado do vídeo, e se tiver lido também, comente suas impressões sobre a leitura; ou, se não leu, aproveite para conhecer também! Você pode encontrar este e todos os contos do desafio clicando aqui.

Por: Lethycia Dias


Se na sua cidade existem sebos, e você não se importa de comprar livros usados, então você certeza já deve ter entrado em um! Estou falando daquelas livrarias que, além de livros novos, também vendem, compram e trocam livros usados; as mais tradicionais costumam fazer o mesmo também com discos e filmes.
Para fazer o dinheiro render em um sebo, é preciso uma coisa: experiência! Eu digo isso porque antigamente entrava no Armazém do Livro, um sebo muito lindinho no centro de Goiânia, e ficava doida com tantos livros. Várias vezes, comprei nesse sebo livros que com certeza teria encontrado a preços muito menores nos sites das grandes livrarias, ou mesmo na Estante Virtual.
E depois de tanto tempo frequentando esses lugares, e até me decepcionando um pouquinho na hora de tentar vender ou trocar livros que eu não queria mais, aprendi muita coisa! E é por isso que vim aqui dar essa dica.
Seguem abaixo alguns passos que você pode seguir:

1- Conheça o lugar: Sabe quando a sua mãe diz "Eu não gosto de comprar naquele mercado, é muito careiro!", e ao invés disso, ela vai comprar frutas e verduras na feira? Pois é. Se a sua mãe diz isso, é porque ela conhece tanto o mercado quanto a feira, e sabe qual dos dois lugares oferece mais vantagens. Não é questão de ser pão dura, é porque a diferença de preços pode ser muito grande! Então tente fazer o mesmo com os sebos da sua cidade. É legal você saber se o atendimento é bom, se o local costuma vender livros do seu interesse, e é claro, se os preços te agradam. Isso vai fazer toda a diferença nas suas próximas compras!

2- Pense duas vezes antes de comprar livros novos: Existem sebos que só trabalham com usados, mas alguns vendem também livros novos, e é muito bom você ficar de olho nisso. Eu já comprei livros novos em sebos da minha cidade, e depois acabei me arrependendo, pois esses lugares costumam vender o livro novo bem mais caro do que as grandes livrarias, como a Saraiva, a Cultura, a Leitura e a Fnac. Vou contar abaixo duas experiências que tive.

  • Precisei comprar para a faculdade o livro Introdução à análise da imagem, de Martine Joly. Como uma amiga minha começou a trabalhar em uma livraria e vai receber comissão pelas vendas, decidi perguntar para ela sobre o livro que eu precisava. Dias depois, ela respondeu minha mensagem dizendo que eu teria que encomendar o livro (novo), e que custaria quase noventa reais. Eu falei para ela era muito caro, e que preferia baixar uma edição em pdf, ou pegar emprestado na biblioteca da faculdade, e ela me aconselhou a fazer isso mesmo, pois o preço era muito alto, e ela só poderia me dar 10% de desconto.  Decidi continuar pesquisando, e pela Estante Virtual comprei o livro na mesma edição que a minha professora da faculdade possui, por apenas R$ 28,00. Ele já chegou, e nem parece usado! Está mais para semi-novo. Saí na vantagem, não foi?
  • Estou com muita vontade de ler Toda luz que não podemos ver. Numa ida aos sebos do centro de Goiânia, perguntei por ele no Armazém do Livro, e eles só tinham um exemplar, a R$ 40,00, que estava um pouco amassado e manchado (mas a vendedora jurava que era novo). Pesquisei pelo Buscapé, e encontrei pelo preço de R$ 24,00 na Saraiva.
É possível que você encontrei livros novos baratos, talvez se for algum daqueles clássicos da literatura brasileira (que os sebos sempre têm em grande quantidade), ou se for algum best-seller do momento, como os livros do Nicholas Sparks ou do John Green. Mas lembre-se: é preciso procurar!

3- Tenha paciência: Se você vai a uma loja dessas procurando por algo específico, corre o riso de não encontrar o que quer, ou de encontrar por um preço muito alto. Mas se tiver um pouco de paciência, pode olhar as prateleiras, procurando por algo mais interessante. É possível que você se encante com algum exemplar antigo e bonito, provavelmente de capa dura, que não se encontra mais em lojas convencionais. Então, não tenha pressa, saiba procurar, e não segure a curiosidade!

4- Saiba reconhecer um bom preço: Se o que você mais quer é economizar, precisa ficar esperto. As dicas que eu dei antes com certeza podem te ajudar com isso, mas outros fatores também podem ajudar. A paciência talvez seja o mais importante. No fim do ano passado, percorrendo os sebos do centro de Goiânia, acabei voltando para casa completamente satisfeita comigo. Sabe por quê? Porque depois de passar por várias lojas, acabei entrando em uma onde eu sabia que posso realmente encontrar preços baixos. E comprei 4 livros por R$ 50,00, sendo de capa dura, em edições antigas. Os livros eram esses aqui:

Gabriela, Cravo e Canela; Terras do Sem Fim; O Resto É Silêncio; Olhai os Lírios do Campo.

Gabriela, Cravo e Canela; Terras do Sem Fim; O Resto É Silêncio; Olhai os Lírios do Campo.
Bom, esse foi mais um post de dicas e comentários. Eu gosto de comprar tanto em sebos quanto em livrarias convencionais, apenas procuro por aquilo que pode ser mais vantajoso para mim, e tenho certeza de que outras pessoas gostam de fazer o mesmo. E você, tem alguma dica especial? Compartilha comigo!

Por: Lethycia Dias



No mês passado, eu falei que tinha decidido começar a participar da Blogagem Coletiva do grupo Liga Blogosfera, e publiquei no dia 21 de dezembro um post sobre os melhores livros que li no ano passado. Hoje será minha segunda vez na Blogagem Coletiva, e vou falar um pouco com vocês sobre livros que me transformaram em alguém melhor. Escolhi alguns títulos que li em épocas diferentes da minha vida, mas que fizeram a diferença!

Confesso que ache um pouco difícil fazer esse post, porque precisei recorrer às minhas listas de leitura, e tentar me lembrar das reflexões que fiz sobre cada um dos livros. Mas realmente, eu estava com dificuldades para saber se algum deles mudou a minha vida. Acabei encontrando apenas dois. Eles estarão organizados pela ordem cronológica em que foram lidos:



1- Os 13 Porquês - Jay Asher


Eu já falei desse livro em uma TAG, e no meu blog antigo, fiz um post inteiro só pra falar do quanto ele foi importante pra mim. É a história de uma adolescente chamada Hannah Baker, que sofria bullying no colégio e acabou cometendo suicídio (Isso não é um spoiler, pois quando a história começa, ela já morreu, e desde a sinopse, nós já sabemos disso). Quando Hannah era nova na cidade e na escola, um garoto inventou uma história infame sobre ela, e todas as pessoas acreditaram. Com o passar do tempo, novas histórias surgem, sem que Hannah consiga desmenti-las. Ela acaba ficando com uma péssima reputação, e começa a ser excluída e mal-tratada por outros alunos do colégio. Com isso, ela fica deprimida e desiste da vida, e de uma forma bem peculiar, o garoto que gostava dela recebe a chance de descobrir por que ela fez isso (na verdade, é aí que a história começa).
Esse livro é até hoje um dos livros que mais me marcaram na vida, porque na época eu estava passando por muitos problemas no colégio (nada como a vida da Hannah, mas estava difícil), estava afastada da minha mãe, e passando por uma fase de rebeldia terrível. Essa é uma história muito triste, eu derramei rios de lágrimas com ela, mas também aprendi muito! Com ele eu entendi como as pessoas são cruéis, principalmente quando são jovens, e como nós podemos fazer mal para alguém sem saber. A falta de sensibilidade com os outros pode gerar efeitos muito nocivos, e nós nunca sabemos quais as dificuldades que a outra pessoa pode estar enfrentando. Com Os 13 Porquês, eu entendi que é necessário se importar com os outros.
Eu o perdi em 2012 emprestando para uma pessoa irresponsável, e até hoje estou tentando comprar outro exemplar.


2- Pollyana - Eleanor H. Porter


Pollyana é um livro infanto-juvenil bem conhecido, e conta a história da órfã Pollyana, que vai morar com sua tia, uma mulher muito amarga e mal-humorada. Quando seu pai ainda era vivo, Pollyana tinha o costume de jogar o Jogo do Contente, uma brincadeira que consiste em tentar continuar feliz, mesmo que algo ruim aconteça; quanto pior for a situação enfrentada, melhor a pessoa vai se sentir por conseguir se manter contente. Sem querer, Pollyana acaba contagiando todas as pessoas da cidade com a sua alegria e a espontaneidade. Esse livro me ensinou a ser mais otimista, e eu guardo essa lição até hoje.


Enfim, essas foram as minhas escolhas de livros que me fizeram alguém melhor. Foram só dois porque foi mesmo difícil me lembrar de alguma obra que tenha me influenciado tanto assim. E você? Conhece ou já leu algum deles? Já teve sua vida modificada pela leitura de algum livro específico? Conte pra mim nos comentários!

Por: Lethycia Dias




Esse é o segundo sorteio realizado pelo Loucura Por Leituras, mas dessa vez, a iniciativa não é minha. Como o próprio nome já diz, o sorteio é pelo aniversário do blog Tons de Leitura, da Ludmila Cabral, que costuma deixar comentários por aqui. Esse é um daqueles sorteios em conjunto, feito em parceria com os blogs A Loka do Livro, The House Of Stories, Viajando Entre Citações e Livros Viajantes. Também estão incluídos, é claro o Tons de Leitura e o Loucura Por Leituras!
Cada um dos blogs doou um dos livros sorteados, e o prêmio que coube a mim foi um kit com 15 marcadores de página, que virá incluso em um dos kits de livros (mas não vou dizer qual, porque é uma surpresa).

Para participar do sorteio, você só precisa preencher as caixas abaixo!

a Rafflecopter giveaway
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Então, gostaram do sorteio? Se você gostou, indique para os seus amigos e compartilhe com todos que você sabe que se interessam por leitura! Ah, e boa sorte!

Por: Lethycia Dias



Em um post muito antigo sobre os tipos de leitor, eu classifiquei o Leitor Consumista, que é aquele que sempre compra livros, ou quando compra, é sempre em grande quantidade. Só lembrando que é um post de humor, eu nunca me encaixei nessa classificação. Sempre comprei pouco, e só de vez em quando. Mas no fim desde o fim do ano passado, e agora no início desse ano, vem acontecendo uma coisa muito estranha: estou querendo comprar cada vez mais!
Esse ano, foi a primeira vez que fiz uma compra durante a Black Friday. Você pode considerar que foi uma compra moderada, mas para mim foi muito, porque como eu já disse, costumo comprar livros novos só de vez em quando. Os escolhidos foram esses aqui, e não eram nem metade da minha lista de prioridades:

Livros comprados na Black Friday de 2015.

Algumas semanas se passaram, e eu fui controlando meu impulso de compras. Tive que deixar vários títulos para depois, porque estava com pouco dinheiro, e também porque já tinha outras coisas importantes para comprar. Mas os três primeiros volumes da saga do Harry Potter e o box de Os Miseráveis da extinta editora Cosac Naify me renderam uma conta em duas parcelas no cartão de crédito da minha mãe.
Porém, no natal eu não ganhei o meu tão esperado exemplar em capa dura de Contos de Imaginação e Mistério, do Edgar Allan Poe. E do dia 30 de dezembro, quando precisei sair para comprar algumas coisas no centro de Goiânia, eis que a tentação me pegou!
A rua 4, perto de onde eu estava andando, é repleta de sebos. Eu não resisti, e acabei entrando em alguns. Voltei para casa com setenta reais a menos e levando isso:

Compras feitas em sebos no dia 30/12/2015.
Eu não pude resistir quando surgiu a oportunidade de ter o meu primeiro livro do Stephen King, pois estou muito curiosa para conhecer as obras dele. E quando encontrei Olhai os Lírios do Campo; O Resto é Silêncio; Gabriela, Cravo e Canela; e Terras do Sem Fim com ótimos preços. também não me segurei! Eu queria reler todos, e aproveitei!
Depois fiquei me perguntando se não foi um erro ter comprado tantos livros num dia só, sendo que eu nem tinha saído para comprar livros. O que está feito está feito, e mesmo se eu tentasse vendê-los de volta, não recuperaria o mesmo valor que gastei. Mas fiquei preocupada.
Agora, no início de janeiro, quase fiz a loucura de comprar mais dois livros: Toda Luz Que Não Podemos Ver, e O Sol é Para Todos, que estou louca para ler! Ambos juntos somam R$ 50,00 na Saraiva. Por enquanto, estou resistindo.
Tive que comprar também, para a faculdade, um exemplar usado de Introdução à Análise da Imagem, pela Estante Virtual. Só por curiosidade, fui pesquisar alguns títulos que me interessam, e quase fiquei louca com os preços baixíssimos (que continuam bem baixos, mesmo acrescentando o frete). E para completar, o facebook tem feito anúncios muito inteligentes baseados nas minhas pesquisas feitas no Buscapé. Está difícil me controlar!
Entendam, eu não acho ruim comprar. Na verdade, adoro. Mas é aí que está o perigo, pois tenho coisas mais urgentes para fazer com meu dinheiro, que é pouco. Todo mundo precisa aprender a administrar bem o próprio dinheiro, para evitar dívidas e gastos desnecessários. Eu sempre fui uma pessoa muito controlada com meu próprio dinheiro, economizava durante meses, chegava a fazer empréstimos para minha mãe, e sempre conseguia fazer algo útil quando resolvia gastar.
É óbvio que meus livros são importantes e úteis para mim, mas eu tenho muito mais o que fazer com meu dinheiro. Só espero que essa loucura consumista passe, e que eu volte a ser a pessoa controlada de antes.

Por: Lethycia Dias

Fonte: Reprodução. Anna Costa.
Eu nunca gostei muito de impor regras nas minhas leituras, e até já fiz um post explicando por que eu não crio metas de leitura. Mas navegando por essa blogosfera, a gente sempre encontra ideias novas e consegue mudar um pouquinho o nosso pensamento. Ouvi falar do desafio 12 Meses de Poe, e achei a ideia incrível! Eu só li alguns contos desse escritor fantástico, e estou louca para comprar um livro dele, por isso decidi participar. Outra coisa que me deixou curiosa, foi saber que os contos participantes são todos desconhecidos para mim.
Descobri o desafio há poucos dias, mas não achei ruim ter lançado o post nessa data, pois Poe nasceu em 19 de janeiro de 1809, e ontem foi 207º aniversário dele. Sendo assim, esse post de anúncio do desafio fica como uma homenagem inesperada!

Pois bem! Vamos ao desafio!

O desafio foi criado pela Anna Costa , cujo blog eu não conhecia, mas acabei encontrando enquanto pesquisava para ter mais informações, e é bem simples: o objetivo é incentivar as pessoas a conhecerem Edgar Allan Poe no Brasil, através da leitura coletiva de contos conhecidos (ou não) dele.
A cada mês será lido um conto de Poe, e se você for blogueiro(a), pode fazer a sua resenha. Os contos selecionados seguem abaixo na imagem de divulgação feita pela Anna:

Fonte: Reprodução. Anna Costa.

A parte boa é que se você não tem livros de Edgar Allan Poe, pode encontrar todos os contos na internet! Eu já baixei todos em PDF, deixei disponível no meu Google Drive. Para ter acesso a eles, basta clicar no link abaixo:


Então, só lembrando:

Janeiro: Metzengerstein
Fevereiro: O Demônio da Perversidade
Março: Hop-Frog
Abril: Morella
Maio: Revelação Mesmeriana
Junho: O Enterro Prematuro*
Julho: O Escaravelho de Ouro
Agosto: O Coração Denunciador
Setembro: O Caixão Quadrangular
Outubro: Berenice
Novembro: Ligéia
Dezembro: O Retrato Oval.

A Anna ainda teve brilhante ideia de se disponibilizar para enviar um e-mail mensal lembrando as pessoas sobre a leitura do mês. É só preencher esse formulário.

E se quiser divulgar o desafio e conhecer outras pessoas que também estão participando, você pode fazer o seguinte:
  • Usar a hashtag #12mesesdepoe no Facbeook, Twitter, Instagram e qualquer outra rede social;
  • Curtir a página 12 meses de Poe no Facebook.
Enfim, eu só quero dizer que estou muito feliz por saber que outras pessoas também admiram Edgar Allan Poe tanto quanto eu (apesar de ter lido poucos contos dele). Já anuncio minha participação no desafio, e vai ter resenha de cada um desses contos aqui no blog! Me aguardem, que até o fim do mês eu publico a primeira delas!

Por: Lethycia Dias

*O conto O Enterro Prematuro pode ser encontrado também com o título O Enterramento Prematuro. Trata-se da mesma história, é apenas uma diferença de tradução.




Se você acompanha o blog há algum tempo, já deve saber que eu gosto muito de escrever, e que desde criancinha eu já dizia que queria ser escritora. Pode parecer bobagem, mas eu nunca desisti disso, e com o passar do tempo fui desenvolvendo minha escrita. Quando comecei esse blog, eu quis ajudar outras pessoas, compartilhando aquilo que eu sei, e é por isso que a sessão Dicas de Português e Escrita foi criada.
E a internet, quando bem utilizada, pode ser uma ferramenta maravilhosa para a gente. Acabei conhecendo por acaso alguns canais muito bons sobre literatura, e vou recomendar agora para vocês aqueles que eu mais gosto. Não me lembro como conheci nenhum deles, mas sei que assisto aos vídeos com frequência, e estou sempre tirando minhas dúvidas.


O canal Ficçomos é gerenciado por Wlange Keindé, uma jovem estudante de Ciências Sociais da UFF. Ela fornece explicações de conceitos próprios da literatura e da escrita, faz análises, dá dicas e opina sobre alguns assuntos que despertam dúvida. Além disso, escreve pelo Wattpad. Clique nos links abaixo para visitar:





Veja pela foto abaixo um pouco do conteúdo desse canal maravilhoso:

Print retirado da página de playlists do canal Ficçomos. Clique na imagem para ampliá-la.


O Literatus TV na verdade é um programa de televisão produzido pela FurbTV de Blumenau, em Santa Catarina. É apresentado por Maicon Tenfen, e seu principal objetivo é o incentivo à leitura. Os vídeos abordam assuntos muito variados, como a obra e o legado de escritores, o sucesso de determinado livro, a relação entre determinada obra e o cinema, polêmicas envolvendo escritores ou livros. Alguns dos programas contam com convidados especiais; outros, contam apenas com Maicon Tenfen, que é também escritor. A playlist Como Escrever um Livro, que no momento tem oito episódios, dá dicas muito valiosas.


Print retirado da página da playlist "Como Escrever um Livro" do canal Literatus TV.
Clique na imagem para ampliá-la.
Para conhecer, basta clicar nos links abaixo:


O canal também não é específico para escrita. Gerenciado por Vilto Reis, é um canal voltado para análise de obras, curiosidades sobre escritores, adaptações cinematográficas, e também dicas de escrita. Aqui, os vídeos também estão separados em playlists, e você pode ir direto para a que você quer: Dicas de Escrita.


Para conhecer melhor, clique nos links abaixo:


Confira abaixo um pouco do que você pode aprender com o Vilto Reis:

Print retirado da página da playlist "Dicas de escrita", do canal Homo Literatus.
Clique na imagem para ampliá-la.

É claro que nós sabemos que fazer pesquisas na internet não é suficiente para aprendermos tudo o que queremos. Esses canais oferecem apenas algumas dicas, que você pode seguir ou não, com as quais pode concordar ou não. Você pode recorrer a algum livro sobre técnicas de escrita, de algum autor em quem você confie, ou que você considere entendido do assunto. Esse post foi apenas uma sugestão para quem pretende aprender um pouquinho mais, usando essa ferramenta super legal que são os vídeos do YouTube.
E se você conhece algum outro canal como esses, ou se tem alguma técnica própria, pode compartilhar através dos comentários! Eu e os outros leitores do blog vamos adorar conhecer!

Por: Lethycia Dias

Você já deve ter ouvido falar dos post-it's. Se você não sabe o que é, vou fazer uma breve explicação aqui: são blocos de notas compostos por pequenas páginas de papel, nas quais uma pequena parte é revestida de cola. Podem ser retirados e colados novamente com facilidade. Existem em tamanhos e formatos variáveis. Esse post é sobre eles, sobre como decidi usá-los, e o que achei.


Percebendo a necessidade


Eu nunca fui uma leitora de muitas frescuras. Apesar de hoje estar adquirindo algumas manias e luxos, eu costumo dizer que "Se tem duas capas, e por dentro delas, tem páginas com algo escrito,  é porque pode ser lido". Digo isso porque nos meus primeiros anos de leitora, eu quase não tinha acesso a livros! Só lia os livros da biblioteca da escola, e olhe lá. Portanto, não podia me dar ao luxo de ter preferência por best-seller, me recusar a ler livros de tal editora, não gostar de edições econômicas ou de exemplares antigos. Eu lia aquilo que chegava até minhas mãos, sem ficar escolhendo, e isso significava que eu podia ler praticamente qualquer coisa.
Eu sempre cuidei muito bem dos livros que lia. Na época das bibliotecas, se eu gostasse de uma frase, dava um jeito de anotar em algum lugar para lembrar depois, mas nunca sublinhava. Quando passei a ter meus próprios livros, passei a sublinhá-los. E, para me lembrar onde estava a frase, fazia uma anotação em alguma das páginas iniciais.
Eu descobri os post-it's quando comecei a acompanhar canais sobre livros, principalmente quando comecei a ver os vídeos maravilhosos da Tatiana Feltrin. Durante o projeto Lendo o Tempo e o Vento, reparei que para poder citar as frases mais interessantes em seus vídeos, ela fazia marcações nos livros com post-it's coloridos. Achei interessante, mas foi só. Eu nunca senti a necessidade de usá-los, até que comecei a ler Uma tragédia francesa.
Durante a leitura de Uma tragédia francesa, eu sublinhei tantas frases marcantes, fiz tantas anotações sobre trechos que me chamaram a atenção, que acabei fazendo uma lista enorme de "páginas com algo importante" na contracapa do livro. Ficou mais ou menos assim:

Lista de páginas nas quais sublinhei alguma frase ou deixei comentários.
O número de coisas importantes para destacar era tão grande, que acabei formando essa lista enorme. Eu lia o livro segurando um lápis em uma das mãos, e toda hora precisava parar para fazer minhas anotações. Isso começou a me incomodar, até que decidi comprar meus primeiros post-it's, para resolver o problema. Infelizmente, eu demorei muito para encontrar o que precisava, e quando comprei, já havia terminado o livro.

Procurando


Encontrar meus post-it's não foi fácil. Eu estava com pouco tempo, cheia de ocupações da faculdade, fazendo entrevistas para o programa de rádio do qual participo, então demorei para arrumar um dia livre. Mas quando pude, fiz a coisa mais prática que eu podia: procurei nas duas papelarias mais próximas da minha casa. Foi uma decepção. Eles só conheciam o tipo tradicional, e sequer tinham ouvido falar do produto que eu procurava.

Modelo tradicional.
Mesmo quando eu expliquei que queria adesivos mais estreitos, de formato retangular, que serviam para serem pregados em páginas de livros, eles não sabiam do que se tratavam. E quando falei que queria marcadores de páginas, piorou: me mostraram os marcadores de página do Smilinguido, com desejos de feliz aniversário, frases motivadoras, e citações bíblicas (algo que considero de muito mau gosto).
Os marcadores que me mostraram eram como esses.

Além de não ser o que eu queria, não era o tipo de coisa que me agrada. Não preciso nem dizer que voltei para casa muito mal-humorada.
Depois, tentei novamente indo às Lojas Americanas. Chequei toda a sessão de material escolar, e como não encontrei, decidi perguntar para uma funcionária. De novo, para minha desilusão, ela nem sabia o que era.
Quase desistindo de comprar pessoalmente, pesquisei no site da Saraiva. Na época, o kit com adesivos de quatro cores diferentes custava R$ 15,00. Achei um pouco caro, mas estava disposta a pagar. Com preguiça de ter que ir a um shopping que fica muito longe da minha casa só por causa disso, decidi tentar a sorte em mais uma papelaria, e acabei encontrando em uma das Papelarias Tributária, que é uma rede de papelarias muito popular em Goiânia e Anápolis. Infelizmente, a Tributária só vendia kits de cor única, mas acabei comprando porque era mais barato que na Saraiva: cerca de onze reais.

O kit que comprei foi esse, com o total de 100 adesivos.
Como eu disse, graças à dificuldade de encontrar, quando consegui meus post-it's, já havia terminado Uma tragédia francesa. Durante a leitura dos próximos livros, não senti a necessidade de fazer marcações. E só agora, durante a leitura de Contos e crônicas para ler na escola, foi que resolvi começar a usá-los.

Meu feedback


Tive um pouco de dificuldade para abrir a embalagem e entender como funciona o mecanismo, mas acho que isso deve ser normal toda vez que decidimos experimentar um produto novo. Mas depois que entendi, achei bem prático, e o que achei mais legal, é que não é necessário retirar completamente a embalagem para poder usar. Toda vez que você puxa um adesivo, o próprio mecanismo já faz com que outro seja trazido para fora.
Usar um post-it é muito diferente de usar outros tipos de adesivo. Não é como pregar uma figurinha no caderno, que quando você erra, não pode mais tirar do lugar. Depois de pregar um post-it na página de um livro, é fácil tirá-lo e colar em outro lugar, sem danificar a página e sem deixar vestígios da cola. Eu fiz isso algumas vezes, e não tive nenhum problema.
Não sei se estava "com pena" de gastar demais uma coisa que achei um pouco cara, mas usei bem pouco.
Gostei de usá-los. Marquei algumas frases divertidíssimas de João Ubaldo Ribeiro, inclusive aquela que citei na resenha do livro, e depois, foi muito fácil abrir nas páginas corretas, para poder reler os trechos destacados. O fato de a parte com cola ser transparente torna o uso muito prático, pois não é necessário colar na borda das páginas.
Seguem abaixo algumas fotos do livro no qual eu os usei. Clique nas imagens para ampliá-las:





Eu gostei de experimentar, e achei um produto extremamente útil e prático. Pretendo continuar usando, mas na próxima vez quero comprar algum kit que venha com adesivos de várias cores, porque acho mais bonito variar. Eu quero que meus livros fiquem assim:

Imagem retirada da internet.
Então, minha avaliação é positiva. Gostei de experimentar e aprovo!

Por: Lethycia Dias


"Um estudante que inventa verbos, testando a paciência do professor, um avô que se recusa a acreditar na existência da televisão, um deus com pinta de homem comum. Como os personagens que habitam seus crônicas, o texto de João Ubaldo Ribeiro não precisa de muito tempo para nos cativar, com sua originalidade e seu humor irresistíveis. Dono de uma prosa erudita, ele extrai o inesperado de temas que vão do vestibular ao futebol, passando pela dificuldade de nos sentirmos aceitos na infância e na adolescência. Você vai se identificar com as emoções que este livro é capaz de despertar."



Autor: João Ubaldo Ribeiro
Gênero: Conto/Crônica
Número de páginas: 199
Local e data de publicação: Rio de Janeiro, 2010
Editora: Objetiva


Você vai rir o tempo todo


Selecionados por Regina Zilberman para integrar essa coletânea lançada em 2010, os contos de crônicas presentes neste livro foram, provavelmente, escritos em épocas diferentes, e eu não me surpreenderia se soubesse que estão distribuídos em outros livros publicados por ele. Minha experiência com a leitura, e especialmente com literatura brasileira, me leva a deduzir que esse seja um costume entre editoras brasileiras, pois já li muitas coletâneas e antologias reunindo textos avulsos deste ou daquele escritor, muitos deles escritos ao longo de anos, e em seguida republicados. Essa é a primeira coisa que você precisa saber sobre este livro.
A segunda coisa é que ele faz parte da coleção Para ler na escola, da Editora Objetiva, criada com a intenção de aproximar estudantes do Ensino Médio das obras de escritores brasileiros conceituados (creio que isso justifique o motivo para a escolha do nome). Esta coleção é integrada por diversos livros cujos títulos variam ligeiramente (Poemas para ler na escola; Contos para ler na escola; Crônicas para ler na escola). Você pode ler um pouco sobre isso e conhecer outros títulos da coleção no site da Editora Objetiva.
Pois bem, vamos ao livro!
Vou fazer alguns pequenos resumos sobre algumas histórias contadas neste livro. Temos aqui algumas histórias riquíssimas e extremamente inusitadas, contadas com muito bom-humor e leveza. Um papagaio que gosta de tomar choques; receber um beijo acidental; um prêmio de programa de auditório que não se sabe o que é; as superstições de uma família ao ver jogos do Brasil em Copas do Mundo; a "malandragem" de um pai; a mãe que não gosta do Dia das Mães; o "jeitinho brasileiro" em terras norte-americanas. Essas são apenas algumas das crônicas e contos que conheceremos aqui. Por se tratarem de contos de crônicas curtos, é um pouco difícil falar muito sobre cada uma das histórias individualmente. Cada detalhe contado além do que falo aqui poderia ser um spoiler.
Essa na verdade foi uma releitura. Eu já havia lido este livro uma vez, embora não me lembre o ano, mas com certeza foi antes da morte de João Ubaldo Ribeiro, ocorrida em julho de 2014. Na época em que o li pela primeira vez, não tive grandes dificuldades de compreensão, mas confesso que eu não me lembrava nas histórias. Portanto, a releitura foi produtiva por ter trazido de volta o encanto com esse leve humor nordestino de João Ubaldo.

"Quando ele veio de lá me tacar o beijão,
mais que depressa baixei a cabeça e ofereci a careca
(desse dia em diante, nunca mais fiquei chateado por ser careca)."
Beijinho, beijinho. Página 71.

Como você já deve ter visto na ficha de informações, trata-se de um livro curto: 199 páginas. As histórias aqui contadas também são curtas, e o fato de serem divertidas faz com que a leitura avance mais rápido. Creio que o divertimento seja um fator importante para que o leitor sinta-se incentivado a continuar. Uma história engraçada e curta, rápida de ser compreendida, me faz pensar: "Mas que livro!". Dar pequenas risadas entre um parágrafo e outro, abrir sorrisos leves ao fim de uma história alimenta minha vaidade sobre as escolhas que faço para leituras, e ao mesmo tempo me faz pensar: "Como passei tanto tempo sem conhecer a obra desse escritor?". Devo acrescentar que essa é uma pergunta recorrente na minha vida; eu a repito sempre que faço uma nova descoberta literária.
Um detalhe importante sobre o livro, destacado por Regina Zilberman na apresentação, é a grande quantidade de histórias escritas em primeira pessoa. João Ubaldo Ribeiro parece ter grande facilidade para escrever em primeira pessoa, coisa que eu considero interessantíssima, pois sempre que começo a escrever em primeira pessoa, acabo achando que a narração não está muito profunda e que a história está mal escrita, e assim, eu a abandono. Dessa forma, fico sempre muito surpresa e contente ao encontrar boas histórias escritas em primeira pessoa.
Talvez o fato de praticamente tudo estar em primeira pessoa possa deixar o leitor um pouco confuso, pois acabamos achando que todas as histórias são crônicas, e que tudo que é contado faz parte da vida dele. Entretanto, conforme avançamos no livro, acabamos descobrindo a diferença entre os contos e as crônicas, e descobrindo o que é um e o que é o outro. Nas crônicas, João Ubaldo nos fala muito de sua vida na Ilha de Itaparica, na Bahia, e também de outros lugares onde viveu; ele nos fala muito também de seus familiares e de sua vida como escritor. Repentinamente, quando chegamos a Do diário de papai, tudo isso desaparece. Somem a Bahia, o Nordeste, os parentes, a Ilha de Itaparica, enfim, tudo o que conhecemos sobre a vida de João Ubaldo, e surgem personagens totalmente desconhecidos. Esse não é um aspecto ruim. É uma transição repentina que nos faz compreender o que aconteceu de verdade, e o que foi imaginado pelo autor.
Os contos, não menos divertidos do que as crônicas, são um pouco mais longos. Confesso que tive um pouco de preguiça com O santo que não acreditava em Deus, pois a história demora um pouco a se desenrolar, mas quando encontramos a conexão entre o título e os acontecimentos, tudo fica deliciosamente divertido. O artista que veio aqui dançar com as moças quase se confunde com as crônicas, pois nos leva de volta à Ilha de Itaparica, mas existe aquela ausência das figuras que fizeram parte da vida do escritor. Já o último título do sumário, Abusado Santos Bezerra, é aquilo que faz você ter a certeza plena de que não fez uma escolha ruim. Neste conto, Ubaldo satiriza os filmes e seriados americanos, nos trazendo uma história em que o presidente dos Estados Unidos é ameaçado por nada mais nada menos que fezes. Fezes que subitamente aparecem no ambiente da Casa Branca, nos locais mais inesperados possíveis, e que levam o serviço de segurança do presidente a pedir socorro ao detetive brasileiro Abusado Santos Bezerra, nordestino, figura clássica que representa o "jeitinho brasileiro", e que dá muita dor de cabeça aos americanos, nos fazendo dar as melhores risadas de nossas vidas. De maneira genial, Ubaldo ainda faz piada com a pronúncia equivocada de algumas palavras em Inglês, visto que alguns dos personagens deste conto chamam-se "Ailoviú", "Phil Guivimi" e "Foquefoquiú". A simples escolha de tais nomes já é um motivo enorme para risos.
Recomendo a leitura deste livro para todos que gostam de contos e crônicas, para admiradores de João Ubaldo, admiradores de literatura brasileira, e para todos aqueles que tenham um bom senso de humor.
Falecido no ano de 2014, João Ubaldo Ribeiro era um dos escritores brasileiros mais consagrados atualmente. Era formado em Direito e foi também jornalista, roteirista e professor, além de membro da célebre Academia Brasileira de Letras desde 1993, ocupando a 34ª cadeira. Ele faleceu no dia 18 de julho de 2014, aos 73 anos, vítima de uma embolia pulmonar.

Aspectos positivos: humor leve; presença de ironia; histórias cativantes que despertam a identificação do leitor; habilidade na escrita em primeira pessoa.
Aspecto negativo: a grande quantidade de textos em primeira pessoa pode confundir um leitor menos experiente, que ficaria sem saber quais das histórias são contos, e quais são crônicas.

Por: Lethycia Dias

Referências bibliográficas:
João Ubaldo Ribeiro. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Ubaldo_Ribeiro>. Acesso em: 10 de janeiro de 2016.


Uma breve biografia


Quem nunca ouviu ao menos uma vez o nome Agatha Christie? A escritora britânica nascida em 1890 destacou-se escrevendo romances policiais e é um grande nome da literatura universal e uma das escritoras mais populares do século XX. Suas tramas lhe renderam o apelido carinhoso de Rainha/Dama do Crime. Ela morreu no dia 12 de janeiro de 1976, por uma pneumonia.
Filha de um rico americano Agatha Mary Clarissa Miller nasceu em Torquay, no condado de Devon, na Inglaterra, em 15 de setembro de 1890, e tinha dois irmãos mais velhos, Madge e Monty. Ela foi educada em casa, com tutores e professores particulares, Quando tinha 11 anos, seu pai, Frederick, morreu. E aos 16 anos, ela foi enviada para uma escola de aperfeiçoamento em Paris.
Agatha conheceu o Coronel Archibald Christie, piloto do Corpo Real de Aviadores, no ano de 1912, e casaram-se em 24 de dezembro de 1914. O marido serviu durante a Primeira Guerra Mundial, e durante esse tempo Agatha trabalhou em um hospital e em uma farmácia. Sua única filha, Rosalind, nasceu em 1919, e no ano de 1926, após a morte de sua mãe, Agatha separou-se do Coronel Archibald.

Carreira literária


Agatha Christie começou a escrever seu primeiro livro, O misterioso caso de Styles, em 1916, mas só conseguiu publicá-lo em 1920, após ser recusada por 6 editoras. Foi a primeira aparição do detetive Hercule Poirot. O livro vendeu 2 mil cópias, e foi seguido por outros títulos: O adversário secreto, Assassinato no campo de golfe, O homem do terno marrom, Poirot investiga e O segredo de Chimneys. O sucesso veio em 1926, quando ela publicou O assassinato de Roger Ackroyd, que vendeu 5 mil cópias.
Mesmo após o divórcio, ela manteve o sobrenome "Christie", que já era reconhecido por seus leitores. Ela chegou a casar-se outra vez, e na vida particular era chamada Mrs. Mallowan, assistente do arqueólogo britânico Leonard Wooley. Com ele, viajou por todo o mundo, fazendo escavações e acumulando conhecimentos sobre arquelogia, o que deu origem ao livro Vem, me diga como você vive, uma breve autobiografia e relato de viagens.
Voltou a escrever em 1927, e alcançou o auge de sua carreira em 1934, quando publicou o Assassinato no Expresso do Oriente, um de seus livros mais famosos, adaptado para o cinema, TV e teatro diversas vezes. A mais famosa delas seria a versão cinematográfica de 1974, que rendeu um Oscar de melhor atriz secundária para Ingrid Bergman.
O detetive Hercule Poirot não foi seu único personagem de destaque. Muitas de suas histórias contam com a participação da detetive amadora Miss Marple. Durante a Segunda Guerra Mundial, quando teve medo de morrer, Agatha Christie escreveu as últimas histórias de Poirot (Cai o pano), e Miss Marple (Um crime adormecido), onde mata seus dois principais personagens, por temer que fossem usados por outras pessoas caso ela morresse. Os dois livros permaneceram trancados no cofre de um banco por muito tempo, até que ela percebeu que não podia mais escrever. Cai o pano foi publicado em dezembro de 1975, e Um crime adormecido foi publicado postumamente, em outubro de 1976.
Suas influências seriam os livros que sua mãe Clara lia para ela, entre eles, títulos de Sir Walter Scott, Charles Dickens, John Milton, Alexandre Dumas e Jane Austen, sendo Dickens o preferido de Agatha. Ela teria lido a primeira história de Sherlock Holmes aos oito anos, e em seguida partido para as obras de Edgar Allan Poe. Sobre sua escrita, ela deixou uma opinião marcante: "A escrita é um grande conforto para pessoas como eu, que estão inseguros sobre si mesmos e têm dificuldade para expressar-se corretamente.".
No ano de 1971, ela foi condecorada pela rainha Elizabeth II, com o título de Dame (Dama) do Império Britânico, que seria a versão feminina do título de sir
Em 56 anos de carreira, ela escreveu mais de 80 livros, alguns com o pseudônimo Mary Westmacott, além de várias peças teatrais e adaptações cinematográficas e televisivas de suas próprias obras. É conhecida por ter feito com que os desfechos de seus livros fossem sempre impressionantes, tornando muito difícil adivinhar quem seria o assassino.


Guiness Book


Agatha Christie foi possui três marcos no Guiness Book, o livro dos recordes.
Autora mais vendida no mundo: seus livros já venderam mais de 4 bilhões de cópias em 103 idiomas e os royalties gerados pelas obras são de US$ 4 milhões por ano.
Peça teatral encenada há tempo no mundo: a peça A ratoeira estreou em 25 de novembro de 1952 no Ambassadors Theatre em Londres, em 25 de março de 1974 foi para o St. Martin's Theatre, e continua lá até hoje. Já foi apresentada mais de 25 mil vezes!
O livro mais espesso do mundo: Sendo um dos livros mais raros da escritora, The Complete Miss Marple é uma reunião com todas as histórias protagonizadas pela personagem Jane Marple, incluindo 12 romances e 20 contos, além de um mapa de St. Mary Mead, a aldeia fictícia em que Miss Marple viveu, produzido com base na descrição feita por Agatha em Um corpo na biblioteca e detalhes adicionais fornecidos em outros de seus romances. São 4032 páginas, e mais de 30 centímetros de espessura. Foram feitas apenas 500 volumes do livro. Ele ainda inclui um prefácio escrito por Mathew Prichard, o único neto de Agatha, que escreveu: "Ao longo dos anos, todo mundo me disse que isso nunca poderia ser feito - coletar todas as histórias de minha avó sobre Miss Marple em um único volume. Assim, embora este livro seja, em termos de publicação, um marco, ele também simboliza o carinho que o público, tanto na Grã-Bretanha quanto em outros lugares, tem por Miss Marple."


Curiosidades



  • Agatha Christie teve 3 peças em cartaz simultaneamente em Londres, 2 nos EUA e outras em vários outros lugares;

  • O período em que trabalhou em um hospital e em uma farmácia, durante a Primeira Guerra Mundial, influenciou muito a sua carreira literária. Segundo a Wikipédia, muitos dos assassinatos de suas histórias foram cometidos com o uso de venenos;

  • Agatha Christie viajava muito. No início dos anos 1920, deu a volta ao mundo com o marido e chegou a surfar na África e em Honolulu (Havaí), como descreve em sua autobiografia;

  • Em 3 de agosto de 1975, o jornal The New York Times, publicou o obituário de Hercule Poirot na primeira página, com sua fotografia;

  • Entre seus próprios livros, os preferidos de Agatha eram A casa torta, de 1949, e Punição para a inocência, de 1957;



Frases marcantes


Preparei algumas imagens com frases dela. Clique nas imagens para ampliá-las.





E como o post precisava ficar um pouco mais bem-humorado e divertido em algum momento, chegamos a essa parte. Novamente, clique nas imagens para ampliá-las.

Alguns tweets que mostram que Agatha Christie é popular até hoje


Se ela tinha o dia inteiro livre, tenho certeza de que conseguiu!

O que eu falei acima sobre os finais imprevisíveis?

De novo, a imprevisibilidade.

A minissérie foi exibida no canal BBC One.

Eu também queria esse tipo de presente!

Se você pede uma indicação de livro e a pessoa responde "Qualquer um de Fulano", você já sabe o que pensar, né?

"Um grande presente seria que a amiga @Glayner me emprestasse os livros de Agatha Christie"

E na sua fila, existem quantos?

Mas que natal maravilhoso!

E se você lesse tanto os livros dela, a ponto de se tornar especialista?

Chegamos ao fim desse post, que pretende ser uma homenagem à escritora Agatha Christie, em virtude dos 40 anos de sua morte. Todas as informações foram coletadas nos sites que seguem abaixo.

Por: Lethycia Dias

Referências Bibliográficas:
Agatha Christie. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Agatha_Christie>. Acesso em: 04 de janeiro de 2016.
And Then There Where None. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/And_Then_There_Were_None_(miniss%C3%A9rie)>. Acesso em: 05 de janeiro de 2016.
Curiosidades. L&PM Editores. Disponível em: <http://www.lpm-agathachristie.com.br/site/default.asp?TroncoID=919170&SecaoID=0&SubsecaoID=0>. Acesso em: 04 de janeiro de 2016.
Curtain. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Curtain>. Acesso em: 04 de janeiro de 2016.
GOMES, Cristiana. Agatha Christie. Infoescola. Disponível em: <http://www.infoescola.com/escritores/agatha-christie/>. Acesso em: 04 de janeiro de 2016.
Ingrid Bergman. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ingrid_Bergman>. Acesso em: 04 de janeiro de 2016.
Sleeping Murder. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Sleeping_Murder>. Acesso em: 04 de janeiro de 2016.
The Mousetrap. Wikipédia. Disponível em; <https://pt.wikipedia.org/wiki/The_Mousetrap>. Aceso em: 04 de janeiro de 2016.


Como eu já disse em vários posts anteriores por aqui, o grupo do Facebook Leitores Anônimos é fonte infinita de inspiração para mim. Logo depois de fazer o último post da Sessão 10, vi no grupo LA alguém pedindo imagens bonitas para a tela de bloqueio do celular. Fiquei acompanhando o post, e acabei recolhendo algumas para postar aqui.

1- Estante fofa:


Eu não posso esconder que amo gatos.
São animais muito bonitos e carinhosos,
e eu acho essa imagem simplesmente linda.

2- A "porta":


Existem um monte de metáforas sobre o poder da leitura.
Uma delas é que eles "abrem portas", seja para novos mundos,
seja para novas formas de "ver" o mundo.
Então, que tal essa imagem em que literalmente existe uma porta dentro de um livro?

3- Imagem macabra:


Edgar Allan Poe é muito conhecido por suas histórias de terror.
Que tal homenageá-lo no seu celular?


 4- Muito amor para uma imagem só:



Você pode até não ser muito fã do Snoop,
mas com certeza vai amar vê-lo abraçando essa pilha de livros!

5- Café:


Muita gente gosta de café.
E, é claro, muita gente gosta de livros e de café.
Por que não juntar as duas coisas?

6- Velhas páginas:



Eu achei extremamente criativa essa imagem,
em que a ilustração de um livro forma as paredes de dois prédios.
Enquanto isso, vários livros caem do céu, parecendo pássaro que voam.
É incrível!

7- Livros até dizer "chega!":

 
Você pode também cobrir toda a tela do seu celular com livros.
Por que não?

8- Tatuagens:


Eu gosto muito de tatuagens, apesar de não ter nenhuma e achar que não teria coragem de fazer.
Por isso, acho muito legal a imagem dessa garota lendo enquanto é tatuada.
Super criativa, além de bem colorida!

9- Alice:


De novo, estamos falando de um clássico da literatura.
Você com certeza já deve ter ouvido falar de Alice no País das Maravilhas,
mesmo que não tenha lido o livro!
E fala sério: não é lindo?

10- Mais um gato:



 Ok, eu não escolhi essa imagem só porque tem um gato.
É que acho que todo leitor acha bonito ver grandes pilhas de livros,
e nessa imagem existem várias.
Muito legal!


Enfim, esse post foi uma forma de tentar indicar coisas legais. Eu não sei qual a resolução das imagens. Apenas baixei todas que haviam sido compartilhadas nos comentários do post que encontrei, e por ter achado muito bonitas, decidi postar aqui.

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