Confira!




Na última quarta, quando acessei meu Facebook, vi vários perfis que sigo alertando sobre algo sinistro que estava acontecendo naquele momento no Twitter. Um homem conhecido como Michel Brasil havia compartilhado um vídeo em que ele e outros 32 homens exibiam o corpo mutilado de uma jovem que eles todos haviam acabado de estuprar. Eles faziam piadas, riam e mostravam as genitálias da garota inconsciente, orgulhosos do que haviam feito, e certos de sua impunidade. Os perfis que sigo estavam pedindo que o máximo possível de pessoas denunciasse o vídeo à polícia. Em questão de algumas horas, o perfil de Michel Brasil estava fora do ar, e já havia notícias de que a polícia local estaria investigando tanto o estupro quanto a publicação e os inúmeros compartilhamentos do vídeo. A repercussão do caso foi imensa. Eu acompanhei pelas redes sociais, li textos, vi imagens feitas em apoio à garota. E vi também os comentários maldosos e notícias que surgiram, na tentativa de culpá-la pela violência sofrida. Eu tive raiva, tive nojo, tive vergonha. E cheguei à conclusão de que precisava falar sobre esse assunto.

"Este livro é uma das mais famosas obras-primas da literatura universal destinada ao público infantil. Alice no País das Maravilhas (1856) são fantasias oníricas e lúdicas sobre a realidade e a linguagem. Explorando a aparente ausência de sentido em sentenças gramaticalmente corretas, Lewis Carroll foi um dos pioneiros na pesquisa de uma nova ciência do discurso, por meio da simbolização. Aparentemente destinada às crianças, na verdade oculta questionamentos de toda espécie, lógicos ou semânticos, problemas psicológicos de identidade e até políticos, tudo sob a capa de aventuras fantásticas. Esta edição apresenta as famosas ilustrações originais, criadas por John Tenniel."


Autor: Lewis Carroll
Gênero: Infantil
Número de páginas: 150
Tradução: Maria Feriotti Meira
Ilustrações: John Tenniel
Editora: Martin Claret
*Informações adicionais: edição de bolso


Hoje é dia de vídeo-resenha aqui no blog, seguindo as designações do desafio literário 12 meses de Poe, que propõe a leitura coletiva de 12 contos pré-determinados do escritor Edgar Allan Poe, sendo um conto lido a cada mês.
Mais uma vez preciso dizer que esse desafio tem sido muito enriquecedor para mim, pois estou aproveitando para conhecer melhor a obra de Poe. Eu já o admirava antes, mesmo tendo lido apenas alguns de seus contos, e agora estou entendendo melhor a sua genialidade.


"Danny Torrance não é um menino comum. É capaz de ouvir pensamentos e pode transportar-se no tempo. Danny é iluminado. Maldição ou bênção? A reposta pode estar guardada na imponência assustadora do hotel Overlook, que já foi palco de festas sofisticadas, noitadas de sexo e bebida, grandes negócios e paixões avassaladoras. O tempo passou arrastando consigo as glórias do passado. Mas algo resiste nos longos corredores sombrios do hotel. Algo terrivelmente poderoso e assustadoramente mau. Quando Jack Torrance consegue o emprego de zelador no velho hotel, todos os problemas da família parecem estar solucionados. Não mais o desemprego e as noites de bebedeiras. Não mais o sofrimento da esposa, Wendy. Tranquilidade e ar puro para o pequeno Danny livrar-se de vez das convulsões que assustam a família. Só que o Overlook é uma chaga aberta de ressentimento e desejo de vingança. O hotel é uma sentença de morte e quer Danny, pois precisa de seus poderes para chegar ao fim.

Autor: Stephen King
Gênero: Terror
Número de páginas: 582
Local e data de publicação: Rio e Janeiro, 2009
Editora: Objetiva
Tradução: Betty Ramos de Albuquerque
*Informações adicionais: Edição de bolso


Sábado, 14 de maio, 11 horas da manhã em um terminal de ônibus qualquer em Goiânia. Eu me dirigia para a Rádio Universitária, pois participo de um programa feito exclusivamente por estudantes supervisionados por uma professora. Gosto de participar do programa. Embora aconteça nos sábados à tarde, é uma coisa que gosto de fazer e com a qual me divirto muito.


Vou começar o post de hoje contando uma pequena história:
No Distrito Federal, onde Lethycia nasceu e viveu até os 14 anos, existe uma rede de escolas públicas de idiomas. Estes colégios, chamados de Centro Interescolar de Línguas (CIL), são administrados pelo governo local, são totalmente gratuitos, oferecem vagas apenas para alunos da rede pública de ensino e estão distribuídos entre as cidades satélites do DF. Aos 11 anos, Lethycia começou a estudar no CIL de Sobradinho, no curso de Espanhol, porque gostava do idioma e tinha facilidade com ele, embora todos preferissem estudar Inglês. Lethycia adorava o Espanhol e se dedicava muito, e durante todo o tempo em que estudou o idioma, foi uma boa aluna, com ótima leitura, escrita e pronúncia. Ela chegou até o nível Intermediário do curso, tendo estudado durante 8 semestres. Entretanto, quando mudou-se para Goiânia, Lethycia precisou abandonar o curso de Espanhol, e sua mãe, sustentando sozinha dois filhos e uma casa, não tinha condições de pagar um curso particular (já que antes, Lethycia estudava num colégio público).
Lethycia tentou manter o contato com o idioma que estudara, ouvindo e cantando músicas de Shakira, Alejandro Sanz e Juanes, mas com o tempo, começou a sentir falta da prática e do estudo sistematizado. E sua vida seguiu, pois não havia nada que ela pudesse fazer. Aos 16 anos, uma conhecida de seu pai, que sabia que ela gostava muito de ler, e que havia estudado Espanhol, emprestou-lhe um exemplar de Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez, na língua original. Lethycia teve grande dificuldade com o livro, mas o devorou e ficou encantada com aquela história. Embora tenha parado muitas vezes para pesquisar a tradução de palavras que não compreendia, e tenha precisado reler vários trechos para entendê-los melhor, ela compreendeu o essencial do livro. Por outro lado, até hoje ela sonha em ler uma edição em Português, para que possa ter o entendimento pleno.



Faz um bom tempo que eu não publico nada na coluna de Dicas de Português e Escrita, por isso, estou aqui hoje com mais um post dessa categoria que sempre faz sucesso aqui no blog. Se você é novo visitando o blog, quero deixar claro que criei essa categoria de posts para ajudar pessoas usando a minha facilidade para escrita. Eu não sou professora nem nada do tipo, mas a maioria dos posts de dicas são baseados em pesquisas, e no final de cada um você pode encontrar as referências bibliográficas que eu utilizei.




Eu adoraria ter conhecimento de programas de design para ter criado algumas ilustrações bem sinistras para o post de hoje... Como não sou, tive que improvisar um pouco na imagem de apresentação do texto, mas acredito que esteja no clima.
Há muito tempo o número 13 é considerado um número de má sorte, sem que existam boas explicações para isso. O fato é que muitas pessoas o evitam. Você com certeza já deve ter ouvido falar que em hotéis podem às vezes não ter quartos de número 13, ou que em edifícios não exista o décimo terceiro andar, de forma que o indicador do elevador pula do número 13 para o 14. Existe até uma fobia relacionada a ele, a triscaidecafobia. Essa palavra difícil que eu não consigo pronunciar dá nome ao medo irracional do número 13. Por algum motivo, ele foi associado à sexta-feira, e a combinação das duas coisas passou a ser considerada o dia de azar máximo. Para mim, o número 13 é um número como qualquer outro, pois não sou muito de acreditar nessas coisas de sorte ou azar. Mas como a temática costuma ser bastante explorada, decidi fazer um post relacionado ao assunto.


Conforme nós leitores vamos amadurecendo em nossas escolhas de leitura, nos interessando por determinados assuntos, pesquisando sobre temas abordados em livros ou sobre a literatura de determinadas nações, podemos ficar mais interessados nestes ou naqueles livros.
Enquanto antigamente eu escolhia os meus livros mais ou menos por acaso, vendo se a sinopse ou as primeiras páginas me agradaram, hoje eu já tenho outras formas de selecionar aquilo que quero ler e ir administrando minha lista de desejos. Um bom exemplo são os livros sobre a Segunda Guerra Mundial e sobre a Ditadura Militar no Brasil, ou cujas histórias acontecem nesses períodos históricos. Posso dizer que me interesso por (quase) qualquer livro que tenha uma dessas temáticas. Em certas ocasiões, saber a temática do livro foi decisivo para que eu quisesse lê-lo.
Mas existe também o interesse pela pessoa específica que escreveu o livro. Eu posso não saber nada sobre a história, mas se o autor é fulano, já fico interessada. Eu tenho a curiosidade de ler várias obras de determinados escritores, por diferentes motivos. E é sobre isso que vou falar hoje.

"Cinzas do Norte, terceiro romance de Milton Hatoum, é o relato de uma longa revolta e do esforço de compreendê-la. A revolta cabe a Raimundo, rebento raivoso de uma família cindida ao meio cuja vocação artística colide com os planos do pai; a tentativa de compreensão recai sobre Olavo, órfão industrioso que sobe na vida - se esse é o termo - à sombra imperial de Trajano Mattoso, pai de Mundo, comerciante rico, amigo de militares. O centro simbólico do livro não está, contudo, na Manaus de pós-guerra que vive os últimos dias da boa-vida extrativista e onde boa parte da ação se dá, mas rio abaixo, em Vila Amazônia, palacete junto a Parintins, sede de uma plantação de juta e pesadelo máximo de Mundo. Em sua luta renhida por escapar às ambições dinásticas do pai, Mundo distancia-se o quanto pode desse ponto-morto do romance, puxando o fio do enredo para o Rio de Janeiro, a Berlim e a Londres efervescentes da década de 1970. Advogado medíocre na cidade natal que o regime militar precipita em destruição vertiginosa, Lavo acompanha à distância os passos do amigo, recolhendo os reflexos do baile - para citar outro romance sobre os mesmos anos - que o "primo" artista lhe manda. O empenho de Lavo, depositário atônito de segredos alheios, redobra no plano da narrativa a tensão que o amigo provoca no âmbito do enredo. Mas nem todo o seu zelo bastaria para dar conta desse destino trágico: a seu próprio relato vêm se somar uma carta de seu tio Ran a Mundo e uma outra, que este último lhe deixa como legado. Cruzando-se ou desencontrando-se, as várias versões da história compõem um retrato estilhaçado tanto da vida familiar - em que o sangue e o afeto não falam a mesma língua - como da vida pública brasileira na era da opressão obtusa e da revolta sem corpo. Com Cinzas do Norte, Hatoum expande e aprofunda seu projeto ficcional, levando a sério e a cabo a injunção flaubertiana de escrever a 'história moral de sua geração'. O resultado é este belo romance, amargo e maduro."
Por: Samuel Titan Jr.

Autor: Milton Hatoum
Gênero: Literatura brasileira
Número de páginas: 311
Local e data de publicação: São Paulo, 2005
Editora: Companhia das Letras



De vez em quando, você quer assistir a algum desenho animado, brincar no pula-pula em uma festa infantil, ou fazer alguma outra coisa que seus pais ou seus amigos dizem que você já não tem mais idade para fazer, não é mesmo? E imagino que mesmo assim, você teima em fazer aquilo todos dizem que já está grandinho(a) demais para fazer... Adivinhem? Eu também!
Um dos livros da minha estante está definitivamente fora da minha faixa etária... E não estou falando daqueles livros infantis que nós adultos (ou adolescentes) gostamos de ler, e nem de um livro que eu tive quando criança e fiquei conservando enquanto crescia por causa do valor sentimental. Aqui, falarei de um livro para criancinhas, que ganhei quando já estava bem velha para ele!



Você é do tipo que já assistiu a todos os filmes de terror que podia, e depois partiu para os livros de terror? Já tem longa experiência de leitura na área? Ou, assim como eu, está apenas se aventurando e descobrindo aos poucos esse universo? Então continue lendo esse post, pois isso pode te interessar!

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